• Temporal violento mata seis estrangeiros em praias do Norte da Grécia

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 11/07/2019 10:20

    Uma tempestade violenta de curta duração matou seis estrangeiros, incluindo duas crianças, além de deixar mais de 100 pessoas feridas, após atingir o norte da Grécia durante a madrugada, derrubando árvores e arrancando telhados.

    Testemunhas relataram que a tempestade chegou e passou em questão de minutos. Ventos de mais de 100 quilômetros por hora foram registrados na península de Halkidiki, popular entre turistas no verão europeu.

    Leia também: “Desajuste climático acontece agora e para todos”, diz chefe da ONU

    Dois turistas tchecos idosos morreram quando os ventos e a chuva viraram seu trailer, informou a polícia.

    Uma mulher e um menino de 8 anos, da Romênia, morreram quando um teto desabou em um restaurante do resort litorâneo de Nea Plagia. Um homem e um menino, ambos russos, morreram quando uma árvore caiu perto de seu hotel na cidade costeira de Potidea, disseram autoridades.

    Ruas da área ficaram repletas de pinheiros derrubados pelo vento e motos tombadas, e tetos de madeira foram arrancados e lançados nas praias. Um correspondente da Reuters viu cadeiras de sol jogadas aos montes junto com outros destroços perto das praias de Nea Plagia.

    O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, cujo governo tomou posse nesta semana depois de vencer as eleições de 7 de julho, cancelou a agenda matutina e está sendo atualizado continuamente, informou um assessor..

    Presente no local do desastre, o ministro da Defesa Civil, Mihalis Chrisochoidis, disse que a Grécia está chorando a perda de vidas, acrescentando: "Nos próximos dias todos os danos serão reparados".

    Tempestades tão severas são incomuns na Grécia, onde os verões costumam ser quentes e secos. Mas a tragédia trouxe lembranças de um incêndio florestal ocorrido há quase um ano, que atravessou o resort de Mati quase sem aviso, atiçado por ventos quentes, aprisionando muitos habitantes antes que eles pudessem fugir e matando 100 pessoas.

    "É a primeira vez em minha carreira de 25 anos que vivi algo assim", disse Athansios Kaltsas, diretor do Centro Médico de Nea Moudania, onde muitos feridos foram tratados devido a fraturas. "Foi muito abrupto, repentino".

    Kaltsas contou que os pacientes levados à clínica tinham entre 8 meses e mais de 70 anos. Alguns tinham ferimentos na cabeça causados por árvores.
     

    Últimas