• Tchau, querida

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  • 25/04/2016 11:40

    Ao longo de toda a minha vida jamais vi uma tamanha falta de bom senso como a demonstrada pela alta direção do PT ao considerar o impeachment um golpe. Estamos todos convencidos de que a presidente errou e tem de pagar por isso. Sabemos que a admissibilidade do impeachment foi aprovada pela Câmara dos Deputados pelo acachapante placar de 367 a 147.  O Supremo Tribunal Federal também aprovou a admissibilidade da medida. E todo o direito de defesa foi dado a acusados que se valeram até mesmo do Advogado Geral da União,  Eduardo Cardoso, de forma irregular já que não faz parte das atribuições deste profissional defender pessoas físicas. Ele é advogado da União e  não advogado da “presidenta”. Portanto, não pode ser advogado pessoal de ninguém. E o que é pior, num processo no qual se prova nitidamente que a “presidenta” cometeu crimes, seus defensores, fanaticamente, insistem  em agir e falar sem nenhuma razão lógica  que ela é inocente. Mas não é, se considerarmos a evidência dos  fatos. Por isso mesmo precisa ser impichada para que a justiça seja feita. Gedel Vieira Lima, Ministro da Integração do governo Lula, pergunta: “Onde está o golpe? A presidente da República vai à ONU, deixando no seu cargo o suposto golpista. Fala sério!!” Que golpista afinal é o Michel Temer, que Dilma deixa no cargo de presidente por dois dias,  para ir aos EUA denunciar na ONU o seu vice-presidente, o próprio Michel Temer?  Não dá para entender. Ninguem deixaria no cargo, tranquilamente, o seu próprio conspirador, porque se o fizesse perderia o cargo rapidamente.

    Dilma só vai aos Estados Unidos porque sabe que Temer não está querendo o seu cargo. Ou melhor, pode até estar querendo, mas, não está e nem estará em momento algum conspirando e almejando um golpe para assumir a   presidência. O governo de Dilma é tão ruim que, sendo Temer o vice-presidente,  para assumir o lugar de  Dilma basta esperar porque ela já está caindo de podre. Esta é a sina de todo governo que pauta seu sucesso exclusivamente pela quantidade de dinheiro existente em suas contas secretas nos paraísos fiscais ou no Brasil mesmo. Para eles governar é acumular dinheiro, imóveis no exterior e coisas assim. Nem que para isso seja necessário destruir empresas,  entidades e instituições como a Petrobras, os fundos de  pensão, a Caixa Econômica Federal, a Usina Nuclear de Angra dos Reis, a Usina de Belo Monte, o BNDES, a transposiç ão do Rio São Francisco. Ou saquear o PAC, o Fundo de Garantia,  vender medidas provisórias, receber propinas de grandes empreiteiros e vai por aí afora. Esquecemos de citar que adoram urnas viciadas – as eletrônicas – e ganhar loterias com o uso de computadores que fazem tudo o que são programados para fazer, como por exemplo, ganhar os mais altos prêmios e eleições.

    Por tudo isso eles não admitem largar o osso. São capazes de tudo para permanecer no poder. Dão a própria vida para permanecerem saqueando. Democracia para eles não interessa porque é “um entra e sai” que não lhes convém. Detestam o tal “mandato”. Buscam sempre a ditadura que lhes permitem ficar 50 ou mais anos no poder como fizeram e fazem os seus ídolos. O ideal é uma ditadura de esquerda para que nunca mais saiam do poder. Como a de Fidel Castro, a da Coreia do Sul, a da Bolívia, da Venezuela e do Equador. É desnecessário dizer que o regime que mais agrada a estes políticos  profissionais é o comunismo a e suas variações, tais como o socialismo, o bolivarismo, o nazismo e o fascismo. São regimes em que ficam no poder para sempre;  só saem quando morrem ou ficam velhos demais; e são sucedidos por irmãos, filhos ou parentes.

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