• Sustentabilidade: marca petropolitana investe na produção de peças com fibras de garrafas pets

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 11/12/2016 07:00

    Sustentabilidade é o termo que move a nova geração de consumidores. Cada vez mais exigente, ele busca por produtos que se adequem aos princípios que defende: não agredir a natureza e aos animais, são alguns dos conceitos que os clientes estão buscando no século 21. Foi pensando nesse público-alvo que a marca petropolitana DNZ começou a investir na produção de peças feitas a partir de fibras de garrafas pets recicladas. Segundo Luís Felipe, diretor de marketing e novos projetos da empresa, a ideia surgiu porque a marca percebeu esse novo comportamento do público-alvo. A partir disso, fizeram uma parceria com a empresa que fornece a matéria-prima e conseguiram desenvolver a coleção que apresenta camisas e bermudas totalmente sustentáveis. E não para por aí. Para a coleção de outono, ele já adiantou algumas novidades: além das garrafas pets, a marca também vai investir na produção de roupas feitas com pneus reciclados. 

    A DNZ tem apenas um ano, mas agrega o valor e a qualidade da Diniz, que está há 34 anos no mercado. Juntas, desenvolvem produtos que atendem a todos os públicos. Enquanto a que está há mais tempo na área é direcionada para os homens com idades de 35 a 45 anos, a DNZ tem “uma pegada mais jovem”, como explicou Luís Felipe. Sempre atento aquilo que o cliente quer, ele disse que as roupas são inspiradas nas principais tendências nacionais e internacionais. 

    Além das peças feitas com o foco em sustentabilidade, ele apresentou também os pontos altos da nova coleção: o azul aparece como o protagonista da estação em calças, camisas e bermudas. Desde em peças totalmente jeans até em pequenos detalhes nos bolsos e nas golas. “Vimos que foi uma tendência muito forte nas passarelas mundo afora e resolvemos investir”, comentou. 

    Outra novidade da marca é o marmorizado color, que antes aparecia apenas no preto. O efeito dá a sensação de mármore em diferentes cores. A marca também produziu peças com serigrafia toque zero que não deixa a estampa áspera. Também está na nova coleção camisas com a textura devorê, um processo químico que “devora” partes do tecido. Neste caso, as peças são feitas com algodão e poliéster para conseguir o efeito ideal. Jeans rasgado, calças skinny e com elastano também são peças da nova coleção. 

    Todo esse investimento mostra o que o setor já vem percebendo há alguns anos: os homens também estão antenados nas tendências e querem andar na moda. “Nós estamos mais bem informados e com menos preconceitos”, acredita. 

    De acordo com Luís Felipe essa atenção com os novos comportamentos dos clientes fez com que a Diniz e a DNZ crescessem em 2016. Ao todo, a marca possui 6 lojas na Rua Teresa e conseguiu registrar crescimento de 10% esse ano, mesmo em um momento de crise econômica que todo o país se encontra e que a cidade sente os impactos. “Reinvenção é a palavra de ordem do século 21, onde os produtos tem ciclos menores, ou seja, produzimos mais modelos, em menor quantidade”, disse. 

    O diretor de marketing revelou ainda que a maior parte do processo de produção das roupas é feito pela própria fábrica que emprega 45 pessoas. “Nós desenvolvemos, criamos, cortamos e apenas a parte da montagem é que é feita por parceiros. Depois disso, a peça retorna para finalizarmos e fazermos a avaliação de qualidade”, revelou. Além da fábrica, as lojas da marca empregam mais 30 pessoas, totalizando 75 colaboradores diretos que fazem parte da líder em moda masculina da Rua Teresa. 



    Últimas