• Sindicatos de Petrópolis avaliam participação no Ocupa Brasília

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  • 26/05/2017 19:15

    O Movimento Sindical de Petrópolis avaliou positiva a participação no “Ocupa Brasília”, que aconteceu, no dia 24 de maio e lamentou a ação de alguns grupos que provocaram confusão durante o evento. “Não concordamos com aqueles que vão para estes eventos apenas para criar confusão, mas, não podemos ficar calados e virar as costas para as agressões que sofremos. Estamos no nosso limite e teremos que nos preparar para revidar este tipo de agressão”, afirmou o presidente do Sindicatos dos Têxteis, Vanilton Reis. 

    A presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Turismo, Luciana Porto disse que a maioria absoluta das pessoas que estavam na manifestação em Brasília, estavam participando de forma pacífica. “O que nos revolta é ver a forma como somos tratados, pois estamos lutando apenas pelos nossos direitos”, afirmou Luciana. 

    Para os sindicalistas a população está entendendo que a luta não é contra o governo, mais contra a reforma da previdência, que vai penalizar o trabalhador, e contra a reforma trabalhista, que vai beneficiar os grandes empresários e tirar direito dos trabalhadores. Luciana Porto contestou as declarações de que os sindicalistas estariam preocupados apenas com o imposto sindical. 

    Para ela e os demais sindicalistas, esta é uma questão menor e “mesmo que o imposto sindical não estivesse na pauta das reformas, os sindicatos estariam se manifestando, pois a questão é a perda de direitos trabalhistas”. O presidente do Sindicato do Vestuário, Jorge Mussel e do Comerciário, Ernani Correa, afirmaram que os sindicatos não vivem apenas do imposto sindical, mas dos associados  e pelos serviços sociais que oferecem aos trabalhadores. 

    Com relação a manifestação em Brasília e o uso das Forças Armadas, os sindicalistas disseram que foi um ato de desespero do presidente Michel Temer e mostra a sua incapacidade de governar. Para eles, convocar as Forças Armadas foi um retrocesso e uma forma de levar medo à população, impedindo que vá para rua se manifestar. “Não vamos permitir este tipo de afronta e vamos nos preparar. A atitude do governo federal revoltou muitos sindicalistas”, afirmou Vanilton Reis. 

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