• Sessenta petropolitanos na São Silvestre

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  • 04/01/2020 10:50

    A Corrida Internacional de São Silvestre teve um final surpreendente. A vitória nos metros finais, na incrível ultrapassagem feita por Kibiwott Kandie, do Quênia, sobre Jacob Kiplimo, de Uganda. Aliás, o pódio da corrida foi dominado pelos africanos. O melhor brasileiro foi Daniel do Nascimento, que terminou a prova em 11º. Mas, a grande festa mesmo foi feita pelos milhares de corredores amadores que compõem a festa. Segundo a organização, 35 mil inscritos na edição deste ano. Entre eles, 60 petropolitanos. 

    O chamado “pelotão de elite” teve apenas 150 atletas nesta edição. A imensa maioria dos corredores é formada por atletas amadores, que recentemente descobriram o esporte. Como a advogada Márcia Pires, que começou a correr há um ano. “Já corri nesse período corridas famosas, como a do Xterra, por exemplo. Mas, todo mundo sonha em correr a São Silvestre. Foi minha primeira participação. É uma energia fantástica, a energia dos participantes é contagiante. A organização é perfeita”, conta a advogada que pretende participar novamente da maior corrida de rua do país também neste ano. “Ao final da corrida já da vontade de se preparar para a próxima de 2020”.

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    É a experiência tanto da corrida, quanto a de visitar e conhecer a cidade de São Paulo, que tem atraído cada vez mais petropolitanos para o esporte e para o evento. Há dez anos preparando alunos e atletas para corridas, o professor de educação física Alexandre Jerônimo (conhecido como “Peixe” pelos alunos), organiza grupos que, desde de 2017, vão à capital paulista participar da prova. E neste ano, com 60, o grupo petropolitano bateu recorde de participação da cidade. “Em 2017 fomos com um ônibus. Ano passado com um micro-ônibus. E esse ano fomos com um ônibus e um micro-ônibus e ainda conseguimos colocar mais seis pessoas, que foram de avião”, informa o educador físico, que destaca ainda que corridas como a São Silvestre são grandes atrativos para os iniciados no atletismo de rua. “Os atletas gostam de viajar, fazer turismo junto com a corrida. Em 2018, levei 80 pessoas para participar de uma corrida em Florianópolis. Já levei para a Pampulha. É junção do esporte com o turismo”.

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