• Serratec instala túnel inflável de ozônio para descontaminação de pessoas

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 23/05/2020 09:24

    O prédio-sede do Serratec – Parque Tecnológico da Região Serrana, no bairro do Quitandinha, em Petrópolis, onde funcionam 10 empresas e que empregam, ali, mais de 400 colaboradores, instalou ontem (22) um túnel inflável para descontaminação de pessoas com tecnologia do gás ozônio (O3).

    Durante este período de isolamento social causado pela Covid-19, o prédio está praticamente vazio, recebendo apenas funcionários que fazem a retarguarda técnica de máquinas como CPDs (Centro de Processamento de Dados) e outros serviços essenciais de algumas empresas. No entanto, os empresários já estão se antecipando e preparando um ambiente mais seguro para quando for possível o retorno, ainda que gradual, das atividades nos escritórios.

    “Precisamos receber nossos colaboradores, quando for possível, em um ambiente mais seguro para todos poderem trabalhar. Embora grande parte dos funcionários das empresas do nosso condomínio empresarial esteja trabalhando em regime home office, queremos estar melhor preparados para a próxima etapa, com inovação e segurança. E o melhor, a solução implantada é simples, eficaz, prática, de baixo custo e sem impacto ambiental, inovadora e desenvolvida localmente, em Petrópolis, ou seja, não é importada nem da China, nem dos Estados Unidos e nem de São Paulo, é da nossa Região Serrana mesmo. Aqui nascem incríveis soluções”, comemora Alexandre Macedo, Sócio-diretor da Info4, empresa de tecnologia e gestão da informação com sede nesse núcleo empresarial, e Vice-Presidente do Serratec.

    Leia também:  Empresas petropolitanas produzem túnel de descontaminação para o combate do novo coronavírus

    O túnel inflável de descontaminação por ozônio, o Inflatech O3, funciona como uma barreira sanitária, principalmente para locais com alto tráfego de pessoas, para descontaminar e reduzir a propagação de vírus, bactérias, germes, microrganismos e fungos que podem estar concentrados nas partes externas corporais. Os fabricantes informam que os benefícios se estendem às vias áreas superiores dos indivíduos, minimizando também a possibilidade do contágio viral. 

    Considerado de pequeno porte, o túnel instalado no Serratec tem a praticidade do inflável, com 11,5 metros cúbicos (2m de comprimento, por 2,4m de largura e 2,4m de altura) e pode receber a entrada simultânea de 4 a 8 pessoas, que precisam permanecer no túnel por dois minutos para a descontaminação. Segundo Guilherme Monteiro, do consórcio Astech-Blimp Rio, detentores da tecnologia e responsáveis pela instalação do túnel, o ozônio é um gás natural, bactericida e germicida, com poder sanitizante 100 vezes maior que o cloro e que age mais de três mil vezes mais rápido, além de não ser prejudicial à saúde humana, em baixa concentração utilizada. “É importante deixar claro que este túnel é de descontaminação e não de desinfecção; esta sim requer produtos químicos para ser realizada. Cabe destacar também que o equipamento gerador de ozônio o produz em baixa concentração, dentro dos parâmetros permitidos pela NR-15, regulamentação do Ministério do Trabalho, e, portanto, não é toxico para o ser humano”, explica Guilherme. “O equipamento gerador de ozônio funciona retirando o oxigênio [O2] do próprio ambiente que, por uma ação física tem suas moléculas quebradas por uma descarga elétrica e se transforma em ozônio [O3]. Ele então é lançado dentro do túnel e com suas propriedades oxidantes vai eliminando os vírus, germes e bactérias, purificando o ar deste ambiente e evitando, assim, a contaminação cruzada. Em alguns minutos o ozônio volta a ser oxigênio”, conclui Guilherme. O equipamento gerador de ozônio tem baixa manutenção e funciona ligado à energia elétrica.

    A tecnologia do ozônio já foi utilizada de forma efetiva contra outros tipos de vírus, incluindo os que atacam as vias respiratórias, mostrando-se, portanto, uma grande aposta mundial neste momento de combate à pandemia de Covid-19, causada pelo novo coronavírus.

     

    Últimas