• Sem serviço de reboque há um ano, infrações crescem no município

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  • 31/12/2019 08:00

    Petrópolis está há um ano sem uma empresa que faça o serviço de remoção, retenção e depósito de veículos. Quando flagrados, os motoristas são multados, mas isso não tem sido suficiente para coibir as infrações. Embora a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) afirme que o serviço vem sendo prestado pela própria com a contratação de reboques, as demandas são maiores do que é possível atender. 

    O edital de licitação para contratar uma nova empresa foi recusado três vezes pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/RJ). O objeto do edital é a contratação por 5 anos de uma empresa que faça o serviço de remoção, retenção e depósito de veículos em todo o município. O valor estimado era de R$ 13 milhões. Em outubro, a CPTrans informou que iria elaborar um novo edital atendendo às demandas do TCE, mas até agora não aconteceu. 

    Leia também: Falta de reboques leva a irregularidades impunes

    Sem empresa que preste o serviço, e pouca fiscalização, algumas infrações têm se tornado comuns entre os petropolitanos. Seja sobre as calçadas, filas duplas, em cruzamentos, e até em vagas prioritárias, o estacionamento irregular é um dos principais problemas enfrentados por motoristas e pedestres. O desrespeito às leis de trânsito tem sido frequente e com pouca ou nenhuma punição. 

    Em setembro, na ocasião da apresentação do Anuário de Estatísticas de Acidentes de Trânsito, o presidente da CPTrans, Jairo Cunha, disse à Tribuna que a companhia já definiu o terreno que será utilizado para o depósito dos veículos, e que o local estava em fase de licenciamento. 

    A Prefeitura foi novamente consultada sobre a apresentação de um novo edital e sobre a prestação do serviço no município, mas até o fechamento desta reportagem não informou. 

     

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