• Sem maioria absoluta, pedido de abertura do processo de cassação de vereadores réus em ação por corrupção é rejeitado na Câmara

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  • 05/08/2020 15:36

    Os pedidos de abertura de processo de cassação dos mandatos dos vereadores Paulo Igor, Wanderley Taboaba, Luizinho Sorriso, Reinaldo Meirelles e Ronaldão foram rejeitados nesta quarta-feira pela Câmara Municipal. Apesar de o número de votos a favor da abertura dos processos ter sido maior do que os contrários à medida, houve duas abstenções e duas faltas. O Regimento Interno diz que é necessário maioria absoluta para aceitação do pedido. 

    Votaram contra a abertura do processo os vereadores Dudu, Silmar Fortes Luizinho Sorriso, Reinaldo Meirelles e Ronaldão. Os três últimos não puderam votar nos pedidos de cassação de seus mandatos. Se abstiveram do voto Márcio Arruda e Maurinho Branco. Os vereadores~Jorge Relojão e Marcelo Chitão estavam ausentes – o primeiro vem enfrentando problemas de saúde e o segundo, perdeu a mãe na terça-feira (4) . Votaram a favor da abertura do processo os vereadores Antônio Brito, Gilda Beatriz, Justino do Raio X, Marcelo da Silveira, Leandro Azevedo e Hingo Hammes. 

    A denúncia que gerou o pedido de abertura do processo foi feita pelo advogado Alexsander Silva em março deste ano. Pouco antes do pedido de abertura ir ao plenário, o vereador Paulo Igor ainda tentou impedir na Justiça a leitura do pedido de abertura, mas o mandado de segurança foi negado. No último dia 23, após a leitura em sessão, o vereador Márcio Arruda pediu vistas do processo, que só teve a votação concluída nesta quarta-feira. 

    Os cinco vereadores são réus em um processo que investiga o pagamento de propinas pelo então presidente da casa, o vereador Paulo Igor, em troca de apoio político. O processo apura a origem e o destino do dinheiro encontrado no compartimento da banheira de hidromassagem na casa do vereador Paulo Igor, em 2018. Na época, havia maços de dinheiro separados, com papéis que indicavam, segundo a investigação, iniciais de nomes de vereadores que receberiam o dinheiro.

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