Saúde fará busca ativa de crianças ainda não vacinadas contra o sarampo

O Ministério da Saúde divulgou ontem o balanço com a situação vacinal de sarampo da primeira faixa etária do público-alvo da campanha – crianças de seis meses a menores de cinco anos. Dos 27 estados, apenas 14 conseguiram superar a meta de 95% para a vacina. O estado do Rio de Janeiro é um dos que estão com a menor cobertura vacinal, cerca de 69% do público recebeu a imunização. Os municípios terão que fazer uma busca ativa das crianças que ainda não receberam a dose para que sejam melhores formuladas as estratégias da campanha de imunização. 

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Até o dia 29 de outubro, o Ministério da Saúde registrou 5 mil casos de sarampo no país, 90% deles foram notificados no estado de São Paulo. Ao todo foram 14 óbitos, um em Pernambuco e 13 em São Paulo. No estado do Rio de Janeiro, foram 70 casos. Em Petrópolis, a Secretaria de Saúde teve 21 casos suspeitos neste ano, mas nenhum foi confirmado. 

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Já os casos de caxumba dispararam no município. Em 16 de outubro, eram 139 casos registrados, ontem, a Secretaria de Saúde confirmou 211 casos registrados neste ano. A vacina tríplice viral previne o sarampo, a caxumba e rubéola. 

A Campanha Nacional vem sendo realizada desde o início do ano, sendo intensificada em duas fases, a primeira para crianças de seis meses até cinco anos, que foi realizada em outubro. E a segunda fase acontecerá no período de 18 a 30 de novembro, para pessoas na faixa etária de 20 a 29 anos. 

Segundo a Secretaria de Saúde, até o dia 29 de outubro foram aplicadas 13 mil doses da tríplice viral, sendo 4.665 durante a campanha para a primeira faixa etária, e 3.023 em crianças de 1 ano, alcançando 92,59% de cobertura. A meta é chegar a 95%. A Secretaria informou que a equipe de Atenção Primária da saúde vai se reunir todas as chefias dos postos de saúde para estabelecer uma estratégia para a busca ativa das crianças no município. 

A recomendação do Ministério é que os municípios que contam com o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e os Agentes de Combate à Endemias (ACE) podem utilizar os profissionais para a ação. E os municípios que não contam com esses profissionais podem utilizar o serviço das Equipes de Saúde da Família (ESF) e os profissionais que atuam nas unidades de Atenção Primária à Saúde.