• Riscos do jogo Baleia Azul serão apresentados pela polícia a educadores

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  • 30/04/2017 07:00

    Diretores e orientadores pedagógicos das escolas da rede municipal de ensino participarão de um primeiro sobre os riscos do jogo “Baleia Azul” que serão apresentados pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática. O evento está sendo coordenado pela secretaria de Educação e acontece na sexta-feira (05), às 9h, no Salão Nobre da UCP, no campus Benjamin Constant.

    Representantes de escolas estaduais e particulares também foram convidados. O debate contará com a participação da delegada de Repressão aos Crimes de Informática, Fernanda Santos Fernandes, e também com representantes do Conselho Tutelar, Secretaria de Saúde, Assistência Social, delegacias, Ministério Público, Promotoria Pública e Vara da Infância e Juventude e 4ª Vara de Fazenda Pública.

    O debate foi marcado após uma reunião entre o prefeito Bernardo Rossi e agentes policiais, além da delegada Fernanda Fernandes esta semana, com a meta de atuar preventivamente. O tema se tornou problema depois da suspeita que os desafios do jogo levaram ao suicídio três jovens nas cidades de Belo Horizonte (MG), Pará de Minas (MG) e Arcoverde (PE).

    “É importante que os diretores sejam orientados para saber como identificar os possíveis casos nas escolas. Nesse sentido, eles poderão orientar os pais a procurar ajuda”, disse o secretário de Educação, Anderson Juliano.

    De acordo com a delegada, não há vítimas do jogo em Petrópolis, mas ela pediu a ajuda para investigar se há casos na cidade tanto à Secretaria de Educação, para identificar mudanças bruscas de comportamento das crianças e adolescentes, como de Saúde, para notificar entrada de jovens em unidade médicas com sinais de mutilação.

    Ela já vem buscando casos em todo estado desde o mês passado, quando só havia boatos sobre a existência do jogo. Desde então, ela já identificou 16 “curadores” (espécie de monitores de quem participa dos desafios propostos) e vai acusa-los de associação criminosa, ameaça, lesão corporal grave e homicídio tentado, que podem dar mais 40 de prisão por vítima.

    “Todos os estados estão trabalhando agora, inclusive com informações nossas, mas estão atuando depois do problema. Nós estamos atuando desde antes disso aparecer. Aqui em Petrópolis, vai ser um trabalho semelhante, evitando que isso se alastre”, afirmou Fernanda Fernandes. 

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