• Reservatórios abertos são preocupação no Battailard

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  • 18/02/2016 10:05

     Moradores da Rua Nair de Oliveira Kronemberger, no Bataillard, em frente à igreja de Santa Luzia, alertam que dois compartimentos de uma caixa d’água da empresa Águas do Imperador estão com as tampas de concreto semi abertas. A preocupação é que o local se torne um grande criadouro do mosquito aedes aegypti ou que animais e sujeiras contaminem a água que abastece a região. Além disso, o asfalto está em péssimas condições e, apesar das diversas solicitações feitas ao Setranspetro para que um micro-ônibus fosse colocado para atender os moradores,até o momento nada foi feito.De acordo com eles, há cerca de um mês funcionários da empresa Águas do Imperador foram até a caixa d’água realizar reparos. Uma corda foi amarrada em uma das tampas pelos trabalhadores para medir o nível de água.Mesmo após informada sobre o problema, a empresa não voltou ao local.“Não é a primeira vez que isso acontece. Porém,eles nunca demoraram tanto para voltar e tampar a caixa d’água. Diante desse problema com o mosquito da dengue, acredito que eles também devem fazer a parte deles e fiscalizar possíveis focos do mosquito. Sem contar que animais e sujeira podem cair na água que é fornecida para as nossas casas”,reclamou a costureira Mariadas Graças Silva Souza.A laje da caixa d’água também acumula água por não ter nenhum escoamento.Outro ponto ressaltado pelos moradores foi uma intervenção realizada na rua, na altura do lote 13, quadra 7. “Funcionários da mesma empresa construíram um hidrômetro em frente ao meu portão. Até aí tudo bem, o problema é que eles quebraram o asfalto,que já é muito ruim, e depois não consertaram. As pessoas que têm carro são prejudicadas devido às quebras dos veículos e os pedestres se acidentam com frequência por causa dos buracos”, afirmou o aposentado Sinésio Soares.Já o carreteiro Wilson Eduardo Idavir reclama do serviço de capina realizado pela Comdep, além da falta de asfaltamento na rua. “Eles terminaram de cortar todo o mato nesta segunda-feira,aí deixaram tudo o que foi cortado dentro de sacolas de lixo ao longo de toda a rua.O procedimento é o que eles sempre adotaram mesmo,o problema é que demoram muito para recolher e agora os sacos estão acumulando água da chuva, ou seja, mais criadouros de mosquitos que poderiam ser facilmente evitados”,afirmou.Outra questão também levantada por quem vive no local é a falta de ônibus para atender os moradores.Nenhum coletivo sobe a rua,que é uma longa ladeira.“Tenho 85 anos e só consigosubir com a ajuda deuma vassoura que faço debengala. Em dias de chuva a situação é ainda pior. Temos que descer ou subir tudo a pé em meio a buracos e irregularidades no asfalto.A Secretaria de Obras informou que fará uma visita técnica para avaliar a situação e efetuar os reparos. Já com relação à tampa, a Águas do Imperador informa que começará a substituir a tampa de concreto por uma de chapa metálica (com cadeado).

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