• Raciocinemos

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  • 26/08/2016 11:30

    Sim, o raciocínio, esta forma lúcida e própria das naturezas que já adquiriram a lucidez, a razão e um ritmo de ideias e propósitos, que se distendem no fluxo dos pensamentos, pode situar-se nos moldes construtivos ou destrutivos, alongando-se ou não até o limite do pensar, sem que ampliem seus efeitos ou que construam ou prossigam em realizações e propósitos.

    Perguntaria aos irmãos se, na realidade, o raciocínio integra a vida da maioria das criaturas? Se esta faculdade, que emerge do fluxo mental, se instala no dia-a-dia das almas, orientando-as e fazendo com que trabalhem em prol delas mesmas e do próximo? Se existe a lucidez no raciocinar, a fórmula certa que corresponda às necessidades do viver de cada uma delas? Se, neste raciocinar, as pautas da razão e da lógica adquirem um equilíbrio a possibilitar convivências plenas e lúcidas diante de cada situação vivenciada? Se as locuções do raciocinar seguem as premissas do respeito e de uma lógica a enfrentar, sem maiores ilusões, as facetas de um caminho cármico?

    Todas estas interrogativas precisam ser analisadas por nós, para que não usemos de uma das grandes possibilidades outorgadas por Deus, abusiva e negativamente. O raciocínio, esta lógica progressiva e analítica, precisa ser observado em suas construções e sequências nítidas ou debilitadas, falsas ou que caminham sob grandes desequilíbrios sequenciais, desfavorecendo até mesmo àquele que o constrói.

    O raciocínio, hoje, tem trazido almas sob pautas de engenhosidades terríveis, influenciadas pelos desequilíbrios de outras tantas criaturas inferiores, que se insurgem nas sociedades, destruindo as grandes possibilidades de paz e construções positivas. Temos convivido com grandes debilidades e distorções mentais, que originam fluxos de vida conturbados e sofridos. Almas, que se propuseram a postos de lideranças e que, quando neles instaladas, esquecem-se de que estão diante de grandes e necessárias provas, porém, raciocinando por uma lógica útil a elas mesmas, patrocinando ocupações, métodos e passadas, nitidamente a usufruírem de confortos e luxos além dos limites que lhes competem.

    Assim, irmãos, a utilidade do raciocínio acontece de forma que, não respeitada por seu verdadeiro propósito doado pelo Criador, distorce um fluxo que precisaria ser de uma observação real do que lhes cabe em suas funções, ultrapassando os limites do respeito, da ética e da moral, num aliciamento de almas a inibir os reais propósitos a que foi lançado, por necessidade de constatação de que ainda precisa ordenar-se, se equilibrar e se moralizar.

    Vemos surgirem homens com raciocínios primários e em distorções, por vezes, insufladas por outros tantos em afinidades de conceitos políticos, religiosos e humanos, a se portarem como inimigos deles mesmos e de toda a humanidade.

    O homem se traz sob a constância do pensar, justamente, por já ter ultrapassado estágios anteriores, onde etapas foram vencidas, porém, ainda alguns estão nos limites entre a racionalidade e a animalidade, indispondo-se neste contexto atingido e sem um direcionamento correto e cristão em ideais, objetivos e sentimentos.

    Este fluxo mental, esta forma de orientação de vidas precisam ser mais bem observadas, a que não ultrapassemos os limites da razão, do respeito e das verdades trazidas por Jesus.

    Oremos, amigos, impulsionando este fluxo de energia exalado por nossa vontade e liberdade de pensar, trazendo à esfera uma energia mais forte a destruir as construções mentais inferiores e negativas instaladas em mentes sem lucidez, por raciocínios desordenados e sentimentos nulos em amor e fraternidade, a trazer as vibrações límpidas e fortificantes das almas superiores, do Pai Eterno e do Grande Mestre dos Mestres, Jesus, a esta esfera tão plena e linda.

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