• Que preço que nada!

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  • 01/03/2020 12:07

    As vezes não entendemos por que existem lojas que vendem a mesma mercadoria com preço maior do que a concorrência e mesmo assim continuam abertas, não fecham as portas. Da mesma forma, também não entendemos o porquê de certas empresas venderem produtos com preço absurdamente altos e, mesmo assim, mantêm-se e são sucesso do mercado. 

    Para exemplificar o primeiro caso, voltemos ao passado na época em que música só se comprava em lojas: os CDs. Aqui em Petrópolis, íamos as Lojas Americanas e o mesmo CD era mais barato do que o vendido em uma loja especializada ali mesmo no centro. E a loja ficava cheia de pessoas que compravam o mesmo CD, que poderia ser comprado mais barato cerca de 500 metros dali. 

    No segundo caso, podemos lembrar do relógio Rolex. Marca hora como qualquer outro, mantémse no mercado, apesar de ser, estupidamente mais caro que relógios comprovadamente de ótima qualidade como: Casio, Technos e Mondaine.

    Como explicar esses fatos interessantes? Uma das explicações chama-se VALOR que o consumidor dá àquele produto. Não o valor monetário. Mas um valor intangível que cada um de nós tem e que, apesar de sabermos que podemos comprar determinado item mais barato, insistimos, pagamos mais caro e ficamos muito felizes com a compra. 

    E que valor é esse? No caso do CD, o valor é o “atendimento personalizado e diferenciado”. Como assim? Na loja de “discos” o cliente podia ouvir o CD, o atendente entendia e conversava sobre música e mesmo que o cliente não soubesse o nome da música ou cantor, bastava cantarolar que o atendente super simpático da loja imediatamente identificava o desejo e o atendia de pronto. No caso do relógio, o valor percebido é o “status” que o relógio fornece para quem o possui. 

    Em ambos os casos, vale mais o ambiente, a posição social, do que o preço do produto. Faz parte do preço do produto esse diferencial que nós, consumidores, intuitivamente e prazerosamente, incluímos para compor o preço final. Puxa! Que bom poder conversar com alguém que entende de música e me atende de forma personalizada! Puxa! Que bom ter o status que o Rolex me proporciona! 

    Nessa hora, o bolso não é o primordial, mas sim o sentimento de bem-estar que a compra nos fará. Veja se com você também não acontece isso! Analise os locais de comércio em que vai ou os produtos que compra. Veja se boa parte das vezes o preço não será o primordial para sua decisão de compra. Mande um e-mail para mim. Conte suas descobertas e me diga se compartilha comigo dessa visão! 

    mairom.duarte@csalgueiro.com.br

     

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