Proibição do uso de cavalos em charretes volta a ser tema de debate na Câmara
Os vereadores Wanderley Taboada (PTB) e Gilda Beatriz (MDB) voltaram a discutir sobre o plebiscito realizado no dia 7 de outubro, que decidiu pelo fim das charretes. Os dois voltaram a trocar acusações sobre a forma como o plebiscito aconteceu, principalmente com relação à campanha no dia da votação. Taboada falou sobre um encontro de uma condutora das charretes com o coordenador regional da Região 6 da Defensoria Pública, Cleber Francisco Alves, pedindo orientações sobre como defender seus direitos.
Para o vereador Taboada este é um passo importante, pois a partir de agora os charreteiros vão contar com apoio jurídico para defender seus direitos, inclusive a legalidade dos procedimentos (campanha) durante o processo do plebiscito. Na sua avaliação, ocorreram diversos erros, inclusive no dia da votação, quando as pessoas ficaram confusas na hora de votar pelo “sim” e pelo “não”.
A vereadora Gilda discordou de Taboada, afirmando que o processo foi transparente e, no que diz respeito à campanha contra as charretes que coordenou, frisou que tudo seguiu as normas legais. Sobre a votação, a vereadora acredita que não houve nenhuma confusão, destacando, que se houvesse, “teríamos muito mais votos nulos do que votos pelo sim ou pelo não. As pessoas votaram e sabiam o que estava sendo votado”.
O vereador Marcio Arruda (PR), que é contra o fim das charretes, esclareceu que a paralisação dos serviços ainda precisa de uma manifestação da Prefeitura e de lei aprovada pela Câmara. Ele ainda acredita que a Câmara ainda pode reverter esta situação. Para vereadora Gilda, é preciso respeitar a decisão do plebiscito, em que a maioria da população se manifestou pelo fim das charretes.
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