• Profissionais de saúde animal redobram os cuidados na quarentena

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  • 02/06/2020 13:07

    A Organização Mundial de Saúde (OMS) defende que, até o momento, não há evidências de que os animais de estimação possam contrair ou transmitir o novo coronavírus. Mas a recomendação de cuidados deve ser redobrada neste período também pelos médicos veterinários, que estão atuando na linha de frente já que precisam estar sempre disponíveis para os atendimentos aos pacientes peludos. 

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    Seguindo as orientações do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), a médica veterinária Priscila Mesiano, da Clínica Amigo Bicho, explica que adotou algumas medidas de precaução e redobrou as práticas de higienização do ambiente para atendimentos dos animais. 

    “As medidas de precaução que estamos tomando é mantendo os atendimentos com hora marcada, desde o início da quarentena. Assim tentamos manter um espaçamento maior das pessoas na sala de espera, e o mínimo de pessoas também. Só mantendo os atendimentos emergenciais sem marcação”, disse. 

    A orientação é que o animal seja levado apenas em caso real de necessidade. As cirurgias eletivas também foram suspensas. Na clínica só entra com máscara, uma medida de prevenção que vinha sendo adotada até mesmo antes da determinação municipal. “Pedimos que apenas uma pessoa acompanhe o animal, somente um tutor entra. A equipe está sempre paramentada com luvas e máscaras. E fazemos a higienização constante a clínica”, disse. 

    Para evitar sair de casa, alguns tutores preferem o atendimento domiciliar, ou o serviço de leva e busca na clínica. O atendimento domiciliar é feito preferencialmente na área externa da casa, para evitar expor os moradores e os próprios profissionais. 

    “Nós, médicos veterinários, estamos enfrentando da melhor maneira possível. Apesar de termos o maior risco a exposição a doença, pois somos uma fatia essencial que não pode em momento nenhum parar de trabalhar. A gente entende que precisa estar à disposição dos nossos pacientes o tempo todo. Por que eles não deixam de ficar doentes, não deixam de surgir emergências. E é nosso dever estar sempre pronto para os atendimentos, claro que sempre tomando cuidado com a gente, com eles e com os tutores também”, disse Priscila.

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