• Professora faz campanha para realizar cirurgia

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  • 31/07/2018 10:38

    Professora, divertida, comprometida com alunos e amigos e apaixonada por motocicletas. Essa é a descrição feita por Cristina Ornellas a respeito da filha Patrícia Ornellas Wisniewski, de 40 anos. Apesar disso, há três anos a situação tem sido bem diferente. Tudo por conta de um acidente sofrido em 2015, no qual Patrícia quase perdeu a vida e que a deixou com graves sequelas, além de uma rotina completamente diferente da que levava. Para tentar retomar parte do antigo estilo de vida, a família corre contra o tempo para conseguir doações através de uma campanha no site vaquinha.com, bem como através da ajuda de associações que buscam meios para pagar a cirurgia da Patrícia. Isso porque ela precisa colocar ao menos cinco próteses na costela e uma na clavícula. Se isso não for feito, ela continuará acamada, dependente de outras pessoas, e “escrava” de um coquetel fortíssimo de medicamentos para combater as fortes dores que sente. 

    Isso é consequência das sequelas deixadas pelo acidente. Além das limitações físicas, ela sofre de dores crônicas que quase não podem mais ser controladas. Após três anos de uso contínuo de tantos remédios, a maior parte deles já não faz mais efeito e às vezes sequer há dinheiro para comprar todos que são necessários. Para se ter uma ideia, o gasto mensal com o coquetel usado por ela custa em média R$ 2 mil. Ainda em busca da aposentadoria pelo Estado, que será de apenas um salário mínimo, e contando apenas com aposentadoria da mãe, que cuida dela e também do marido que sofre do Mal de Alzheimer, conseguir ter perspectiva para um futuro melhor está cada vez mais difícil.

    “A situação ainda é crítica porque teremos uma despesa alta com honorários médios, remédios e todo trabalho de recuperação após a cirurgia, que deve ocorrer em agosto, depois de tanta luta. E isso só será possível através da rede particular e, claro, das pessoas maravilhosas que estão dispostas a nos ajudar. A Associação dos Motociclistas do Rio de Janeiro (AMO), por exemplo, se comprometeu em pagar as próteses, que devem ultrapassar R$ 100 mil, ou seja, não dá nem para mensurar uma ajuda dessas. Além disso, a Associação das Senhoras do Trabalho ficou de pagar as despesas as diárias do Hospital Unimed de Volta Redonda, que ficou em R$ 20 mil, valor referente a dois dias no CTI e cinco de internação”, Comemorou Cristina.

    Apesar disso, a família ainda precisará de dinheiro para pagar os honorários dos médicos. “Ainda não sabemos o valor certo e por isso precisamos de ajuda na nossa “Vakinha”. Até o momento temos R$ 20 mil, mas sabemos que a despesa será maior, e ainda tem o processo de recuperação que também será caro. Então toda ajuda é bem vinda sempre”.

    O acidente ocorreu no dia 29 de dezembro de 2015, quando Patrícia retornava da casa da família em Resende, após passar o Natal. Na época, ela morava há 12 anos em Petrópolis e dava aulas na FAETEC. No caminho da volta, já na altura do Belvedere, ela passou em um local com muito óleo na pista, derrapou e caiu. Ela foi socorrida e levada para o Hospital Santa Teresa em estado grave. Ficou 15 dias no CTI, entre a vida e morte, e precisou ser operada, já que tinha fraturado nove costelas, clavícula, escápula e ainda ter perfurado o pulmão. Todos os ferimentos ocorreram do lado direito do corpo. Apesar disso, após um mês de internação, ela recebeu alta e o diagnóstico de que com o passar do tempo se recuperaria. Mas não foi isso que aconteceu. 

    Após ir morar com a família em Resende, por conta das limitações físicas e dores fortes, Patrícia e a mãe perceberam que o quadro de saúde não melhorava. Ao buscar ajuda, elas descobriram que a calcificação das costelas de Patrícia não estava ocorrendo como deveria. “Um dos médicos chegou a dizer que não a operaria, pois não se tratava de “tórax instável”. Outro disse para esperar que as costelas se consolidariam nos lugares certos e indicou o uso de uma cinta. Por sua vez, teve uma médica que disse que ela teria que aprender a conviver com a dor. Como posso viver vendo minha filha assim e sabendo que há uma cirurgia, de risco, mas que pode ser feita, e que devolverá a qualidade de vida que ela tinha?”, disse emocionada. 

    Como ajudar

    Para ajudar na campanha de arrecadação de Patrícia as pessoas podem acessar o site: www.vakinha.com.br/vaquinha/todos-pela-patricia. Apesar da arrecadação no site ser de R$ 40 mil, e a família só ter conseguido até o momento R$ 12 mil, o tratamento e a cirurgia que ela precisa fazer ficam em torno de R$ 200 mil, ou mais. O valor certo só pode ser calculado com base no preço das próteses, que por sua vez só podem ser solicitados por um hospital. Até o momento a família conseguiu que apenas um fizesse essa cotação, que ficou em torno de R$ 135 mil em 2017. O problema é que desde então o dólar sofreu muitos reajustes e, consequentemente, as próteses estarão mais caras. Quem quiser realizar doações por depósito bancário:

    Patrícia Ornellas Wisniewski, Banco Itaú, Agência 0320 Conta-Corrente 46492-8, Caixa, Agência 0189, Operação 013, Conta-poupança 240857-1.

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