• Prefeitura vai entregar relatório da greve ao TJ

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  • 21/08/2018 20:00

    Os profissionais da rede municipal de educação voltaram a se reunir no centro de cidade na tarde dessa segunda-feira (20). Mais de 300 manifestantes realizaram uma passeata em ambos os sentidos da Rua do Imperador, e voltaram a se reunir na Praça Dom Pedro. O objetivo da concentração foi conscientizar a população sobre a importância da greve e quais os direitos estão sendo reivindicados.

    Apesar de o número de participantes ser bastante menor que o de manifestações anteriores, o Sepe garante que não houve alteração em relação à adesão dos servidores à greve.

    A Prefeitura informou que está reunindo todas as informações sobre a presença dos profissionais nas escolas, que serão entregues ao Tribunal de Justiça. O município entende que por decisão do presidente do TJ, em ação que pediu a decretação de ilegalidade da greve, o Sepe é responsável por garantir a presença de pelo menos 70% dos servidores  em cada uma das unidades de ensino. Ontem, segundo o levantamento, 61 escolas e centros de educação infantil funcionaram normalmente, 103 de forma parcial durante o dia e 11 funcionaram parcialmente à noite.

    O Sepe argumenta que a própria Prefeitura informou estarem funcionando 70% das unidades escolares, diz que a greve continua por tempo indeterminado, assim como as manifestações. Hoje haverá panfletagem. Nova assembleia será realizada na sextafeira, às 10h, na Catedral. “Ficaremos em greve enquanto for necessário, afinal a Justiça não considerou o nosso movimento ilegal. Também já entramos com uma ação civil, pública para nos precaver do pedido descabido do município de fazer descontos no nosso ponto”, afirmou a coordenadora do Sepe, Rose da Silveira. 

    O anúncio de que a categoria teria que fazer reposição de aulas em janeiro também foi rechaçado por Rose. “Todas as medidas anunciadas pelo município são um contrassenso. Estamos encarando isso como ameaça, e para nos defender já acionamos a justiça”, afirmou.

    A categoria pede 14% de reajuste salarial em relação a perdas inflacionárias, 30 horas, 1/3 do tempo para planejamento docente, descongelamento do PCCS em relação a tempo de serviço e formação, pagamento de triênios atrasados há quatro anos e chamada dos concursados.. 

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