• Prefeitura tenta liberar obras no Palácio de Cristal. Trabalhos foram paralisados em janeiro

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  • 26/02/2020 15:17

    Quem passa pelo Palácio de Cristal, seja morador de Petrópolis ou turistas, se impressiona com as obras iniciadas no jardim daquele que é um dos principais pontos turísticos da cidade. A imagem, com montanhas de terra na frente do palácio, esconde a beleza dos famosos jardins. E tudo indica que a foto ainda será essa por um longo tempo. Isso porque até agora a Prefeitura ainda não conseguiu liberação para dar continuidade aos trabalhos, paralisados em janeiro por ordem do Instituto do Patrimônio Artístico e Arquitetônico (Iphan). O município já apresentou a documentação solicitada e tenta autorização para dar andamento às intervenções. 

    Ao embargar a obra, o Iphan apontou a necessidade de um Projeto de Monitoramento Arqueológico, o que viabilizaria a execução das intervenções, em virtude do valor histórico do espaço. A reforma do Palácio de Cristal é fruto de um convênio assinado entre o município de Petrópolis e o Ministério do Turismo em 2017. A partir de então, a prefeitura passou a trabalhar para o desenvolvimento do projeto executivo para reforma de toda a área externa do atrativo, com a substituição da tubulação hidrosanitária, condutores elétricos e reforma do pórtico e dos banheiros. O projeto executivo foi aprovado pela Caixa Econômica Federal e pelo Iphan em março de 2019.

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    Toda a reforma vai custar R$ 1.144.768,83, com a maior parte do recurso provenientes de emenda parlamentar. No fim do ano passado, a empresa responsável iniciou a obra pelos banheiros e, este ano, começou a segunda fase, prevendo a troca da tubulação hidráulica e elétrica do Palácio. Nesta etapa, segunda a prefeitura, o Iphan apontou a necessidade de que o projeto executivo contemplasse também os estudos por um arqueólogo, em virtude do valor histórico do espaço.

    O Instituto havia informado em janeiro que, durante análise do projeto, o corpo técnico identificou que necessitava de complementações fundamentais para a intervenção. Os trabalhos, segundo o Iphan, começaram sem a resolução das pendências, e houve então um pedido de paralisação da obra. Ainda na nota, a entidade disse que a Prefeitura atendeu parte das recomendações, mas que as intervenções nos jardins só poderão recomeçar após a apresentação de toda a documentação.

    Em nota, a prefeitura informou que os trabalhos continuam na parte dos banheiros e na entrada do atrativo e o contrato firmado com a empresa responsável pelo Projeto de Monitoramento Arqueológico já foi entregue ao Iphan. 

     

     

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