• Prefeitura e Iphan anunciam restauração do Painel de Djanira. Público poderá acompanhar o trabalho

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  • 16/04/2017 09:00

    Patrimônio de Petrópolis, tombado pelo Iphan, o painel de Djanira, doado pela própria artista ao município em 1953, será restaurado e aberto à visitação. A restauração da obra, prevista para iniciar em até 50 dias, será feita por meio de uma parceria entre a Fundação de Cultura e Turismo e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Todo o trabalho de recuperação do painel de 12 metros será feito na Galeria Aloísio Magalhães, no Centro de Cultura Raul de Leoni, e poderá ser acompanhado pelos visitantes do espaço.

    “Na primeira reunião que tivemos com a presidente do Iphan, em janeiro, ela já se mostrou disponível em nos ajudar nesse trabalho. E quando veio a Petrópolis, em fevereiro, fez questão de ver o painel e ficou encantada com a obra e valor inestimável que ela tem para o Turismo, reafirmando sua intenção em nos ajudar nesse restauro, que agora será feito, finalmente, preservando o patrimônio que nossa cidade tem e que estava abandonado”, disse o prefeito Bernardo Rossi.

    Toda a orientação e consultoria técnica serão feitas pelo órgão federal, que também vai disponibilizar o restaurador responsável pelo trabalho. Pelo tamanho da obra e o estado deteriorado do painel, a previsão é que a restauração dure, no mínimo, um ano. Durante a restauração e após sua conclusão, quando a obra será colocada de volta ao Salão Nobre do Liceu Cordolino Ambrósio, onde está exposta, ela será aberta à visitação.

    “Junto com o restauro da obra, de grande valor histórico-cultural para a cidade, faremos um programa educacional de visitação ao restauro para que a galeria não fique ociosa e para que as pessoas acompanhem o processo de restauro de uma obra. Com certeza uma oportunidade única de apreciar uma restauração como essa e depois, ela restaurada, apreciá-la no seu lugar de origem”, destacou o presidente da Fundação de Cultura a Turismo de Petrópolis, Leonardo Randolfo.

    Para o Iphan, a obra tem valor inestimável para a cidade e deve ser preservada e mais divulgada, após seu restauro. “É uma importante obra nacional, até pouco conhecida por muitos, mas que é tombada e é um patrimônio histórico-cultural que tem que ser mantida preservada. Por isso o Iphan vai ajudar à FCTP, dando o apoio técnico com o interesse de manter e resguardar os bens tomados, e esse em especial por ser uma obra importante e de destaque da artista. Além do trabalho para salvar e restaurar a obra, para que ela não se deteriore e não se perca, temos também essa intenção de realizar o programa de visitação, dando acesso ao público, que já começa no trabalho de restauro”, comentou a chefe do escritório técnico do Iphan na Região Serrana, Fernanda Zucolotto.


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