• Prefeitura confirma novo administrador das UPAs

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 13/09/2017 09:20

    Consórcio Saúde Legal foi homologado vencedor da licitação para administrar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Centro e de Cascatinha e assume as unidades no dia 28. Formado por quatro empresas, o consórcio venceu o pregão presencial realizado dia 18 oferecendo o menor lance, de R$ 26.155.00,00 anuais. O contrato com a Prefeitura deverá garantir economia de 39,5%, em relação à despesa atual. São R$ 17 milhões por ano que a Prefeitura passa a ter para investir em outros setores da Saúde, principalmente nos PSFs. 

    O consórcio é liderado pela Rio de Janeiro Serviços e Comércios, que cuidará, além dos recursos humanos, do fornecimento de alimentação, lavagem de roupas, reposição de enxoval, uniformes e ambulâncias, entre outras. Há, ainda, a Renacoop, que terá a responsabilidade d fazer a manutenção de equipamentos hospitalares e predial; a Lino Briote Produtos Farmacêuticos e Hospitalares, que fornecerá os medicamentos; e a DPAD Serviços Diagnósticos, que realizará os exames laboratoriais.

    O secretário de Administração, Marcus Von Seehausen, explica que a prioridade da Prefeitura é que a transição entre o consórcio e a Cruz Vermelha ocorra de forma tranquila e integrada. “Foi um processo administrativo minucioso, que envolveu toda a equipe do departamento de licitação e os procuradores do município e da Saúde. Agora, a nossa prioridade é promover uma transição integrada, tranquila e sem impacto no atendimento da população”, avalia Marcus Von Seehausen.

    O diretor da Rio de Janeiro Serviços e Comércio assegura o compromisso em manter os empregos dos funcionários das unidades. “Iremos implantar novos protocolos e trazer um novo modelo de gestão para as unidades. Todas as empresas que hoje compõem o consórcio são especialistas no que se propõem a fazer. Temos experiência em outras regiões com serviço semelhantes e a meta não é só manter o bom funcionamento, mas aprimorá-lo ainda mais”, diz Cassiano Silva.

    Diferentemente do atual contrato, o novo estabelece que todos os serviços – entre os quais exames, equipamentos, serviços de manutenção, ambulâncias, medicamentos, alimentação, insumos e combustível, por exemplo – passem a ser de responsabilidade da contratada. Hoje, esses serviços são mantidos pela prefeitura.

    “Atualmente, para custeio das UPAs, o município recebe R$ 500 mil para cada unidade do governo federal e a Prefeitura entra com R$ 450 mil considerando o não repasse pelo governo do estado – terceira entidade na administração tripartite. O município custeava todos os serviços – exames laboratoriais, de raio-x, eletrocardiograma, medicamentos, insumos, equipamentos e suas respectivas manutenções. Conseguimos reduzir o valor pago e essa quantia será aplicada em outras áreas da Saúde”, explica o secretário de Saúde Silmar Fortes.

     Sobre as UPAs

    Responsáveis pelos serviços de urgência e emergência no município, as unidade do Centro e Cascatinha oferecem uma assistência com excelência. Cada unidade atende uma média de 9 mil pessoas por mês, divididas entre Clínica Médica, Pediatria e Odontologia, em sete meses foram 126 mil atendimentos. As unidades do Centro e Cascatinha contam com 246 e 245 funcionários, respectivamente. Cada uma das unidades realiza, em média, 14 mil exames por mês, totalizando 196 mil exames até o fim do mês de julho. Há, ainda, as internações nos oito leitos da sala amarela e quatro na sala vermelha – unidades onde a permanência dos pacientes deve  ser de 48h.



    Últimas