• Prefeito Bernardo Rossi decreta calamidade administrativa na Prefeitura

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  • 01/01/2017 21:24

    Ao tomar posse na tarde deste domingo, dia dia 1º de janeiro, o prefeito Bernardo Rossi, tanto na Câmara Municipal, quanto na Prefeitura, afirmou que publicará nesta segunda-feira, dia 2, decreto de calamidade administrativa. Em seu discurso afirmou que há uma dívida em 2016 de R$ 130 milhões e um acumulado de meio bilhão de governos passados e que será paga pelo governo que tomou posse neste domingo. 

    Por meio de decreto, o prefeito empossado disse que está suspendendo todos os contratos para auditoria, auditando a folha de pagamento da Prefeitura e recolhendo os veículos destinados aos secretários, cancelando celulares e reduzindo as contas de telefone. “Vamos reduzir gasto de combustível, retornar com servidores a seus locais de origem e fazer um inventário de todo o acervo da prefeitura”, disse Rossi.

    O prefeito Bernardo Rossi frisou que seu governo será focado em três metas básicas: sanear as contas, solucionar as questões do dia a dia da população e pavimentar o futuro com planejamento. “Não podemos mais permitir que Petrópolis perca recursos por falta de projetos e isto tem que ser feito com planejamento”, afirmou. 

    As medidas que está tomando para conter os gastos, segundo o prefeito Rossi, é para garantir a coleta de lixo, “garantir que o médico esteja no posto, que o doente tenha seu remédio garantido, que a merenda alimente nossas crianças”. Ele explicou que não foi fácil tomar a decisão de decretar calamidade na administração, mas o fez, pois “Petrópolis hoje deve combustível, aluguéis, hospitais, direitos trabalhistas dos servidores, fornecedores de medicamentos, laboratórios de exames, consignados dos servidores, universidade, FGTS, Pasep, ao Inpas e outras contas”. 

    Rossi ainda declarou que não vai medir esforços para recuperar a cidade, a Prefeitura e fazer com que Petrópolis volte a brilhar no cenário nacional. “Petrópolis é patrimônio do nosso país. E vai voltar a ser uma cidade viva, dinâmica e que não para de se transformar”, frisou.

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