• Pré-candidatos falam sobre as primeiras medidas que adotariam para impedir a disseminação do novo coronavírus

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  • 28/05/2020 12:00

    A Tribuna dá início nesta quinta-feira à série de entrevistas com pré-candidatos à Prefeitura de Petrópolis sobre as medidas para o enfrentamento da pandemia do Covid-19. Onze foram entrevistados e apresentaram suas propostas e disseram, se fossem o (a) prefeito (a) da cidade, que medidas adotariam em importantes setores da cidade, como Saúde, Educação e Economia. Eles também falaram sobre as ações para garantir o isolamento social e, assim, impedir o aumento do número de casos. 

    Tribuna de Petrópolis: Quais seriam as primeiras medidas adotadas para impedir a disseminação do novo coronavírus na Saúde, Educação, Economia e para garantir o isolamento social?

    Alexandre Gurgel (Cidadania)

    O primeiro passo é respeitar a ciência. Existe um esforço enorme de vários cientistas no mundo, pesquisando as melhores formas de enfrentar a pandemia. Controlar a velocidade de contágio, impedindo o colapso do sistema de saúde é a prioridade. As equipes técnicas precisam ser apoiadas pelas autoridades e a população deve ser informada a todo tempo. Os protocolos para saúde, volta às aulas, retorno dos negócios devem ser orientados por especialistas. O afastamento social, com retomada gradativa das atividades, tem se mostrado a forma mais eficaz para preservar vidas.

    Coronel Arnaldo Vieira Neto (PRTB)

    Pela literatura médica, uma epidemia com as características virais do Covid-19 tem a duração de 12 a 14 semanas. Sendo assim, a partir de 2021 a população já terá adquirido a imunização coletiva, independentemente de quarentena ou lockdown. A medida mais eficaz para proteger a população vulnerável ao vírus dependerá da disponibilização de uma vacina para que seja realizada uma campanha em massa.

    Jamil Sabrá (PSC)

    A prioridade é e sempre será a vida. Desta forma, a exemplo do que foi visto em outros países com rápida disseminação do vírus, iria decretar o lockdown  logo no início – entre 15 de março e 14 de abril – diminuindo a possibilidade de circulação do vírus na cidade. Iria manter equipes de fiscalização no Centro e bairros 24 horas, sete dias por semana, para fazer valer o decreto e isolaria a cidade com barreiras sanitárias em suas entradas. Autorização, apenas, para ir a hospitais, mercados, postos de combustíveis e farmácia, de maneira emergencial. Serviços de delivery seriam autorizados e recomendados. Todos, porém, seriam obrigados a utilizar máscaras nas ruas e em qualquer lugar fora de sua residência. 

    Neste período de isolamento decretado, estruturaria as unidades de saúde com EPI, respiradores, convênio junto à rede privada e disponibilização dos leitos de UTI para possíveis pacientes, além da criação de hospital de campanha e aquisição de material para combate à doença de maneira ordenada – utilizando a verba federal destinado ao combate à doença com responsabilidade. 

    As aulas presenciais seriam suspensas, com aulas online sendo obrigatórias e disponibilização de estrutura para aprendizado de estudantes da rede pública que não contam com equipamento para estudo. Aulas sendo retomadas apenas após o período de controle total da doença no município, porém, com a utilização de máscara, uso de álcool em gel para higienização dos estudantes e medição de temperatura nas portas de cada instituição.

    Na economia, além do auxílio do governo federal, buscaria formas de isentar as empresas classificadas como de pequeno porte, MEIs, microempresas do pagamento da taxa mínima de água, isenção de um mês de IPTU além taxa de iluminação pública. 

    Leandro Azevedo (PSD)

    Petrópolis, assim como todo o Brasil, teve a vantagem de analisar as experiências vividas em outros países. Dessa forma, tomaria medidas mais duras no início da quarentena, a fim de que a cidade pudesse voltar ao normal, mesmo que de forma gradual, o mais rápido possível, causando menos danos a economia. 

    Saúde: Aquisição imediata de volume expressivo de testes rápidos para evitar a subnotificação, pois só com a testagem em massa é possível ter um diagnóstico correto do que acontece na cidade. – Aquisição de termômetros digitais infravermelhos para utilização, principalmente, nas barreiras sanitárias. – Aquisição, em larga escala, de álcool em gel e sabonetes antissépticos para, além das unidades de saúde, disponibilizar nos terminais rodoviários, repartições públicas, entre outros. – Assepsia das calçadas, mobiliário urbano e veículos de transporte coletivo. – Elaboração de cartilhas e campanhas massivas em rádios, jornais e tvs para a orientação e conscientização da população sobre as formas de contágio e medidas de prevenção. – Isolamento rigoroso, pelo menos, nos primeiros 15 dias da pandemia. – Uso obrigatório de máscaras- Instalação de, pelo menos, um hospital de campanha. – Aquisição imediata de respiradores. – Reforço no estoque de EPIs. – Distribuição gratuita de máscaras. – Barreiras sanitárias em todas as entradas da cidade, inclusive nos acessos alternativos, porém, de forma mais severa e com funcionamento 24 horas desde a implantação. Todas as medidas, no entanto, seriam tomadas de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e sempre respeitando os índices epidemiológicos da cidade. 

    Economia: – Busca de auxílios emergenciais para comércio, indústria, trabalhadores autônomos, profissionais do turismo, MEIs, etc. – Retomada do convênio com a Associação da Rua Teresa (Arte) e elaboração de outro para a Feirinha de Itaipava, com a finalidade de garantir a divulgação pela internet, para incentivar vendas on-line. – Concessão provisória de incentivos fiscais, enquanto estivesse em vigor o decreto de pandemia. – Busca por instituições bancárias para garantir financiamentos e/ou apoios financeiros para as micro e pequenas empresas, comércio, serviços, entre outros. – Reforma tributária municipal, diminuindo os tributos sobre as atividades durante a vigência dos decretos. – Liberação do edital da Cultura para os artistas petropolitanos continuarem os seus projetos. – Incentivos a Economia Solidária, além da formação de parcerias para a confecção de máscaras para distribuição a população. – Negociação com as concessionárias de água, luz e telefone para a redução das cobranças e cobrança apenas das taxas mínimas. – Edital emergencial para os profissionais de educação física, cujos projetos estão paralisados.  

    Educação: Ampliar e melhorar a qualidade de comunicação entre alunos e professores com cursos de capacitação para os profissionais, bem como aquisição de uma plataforma para o ensino para ser distribuída para todas as escolas. – Estudantes que não tivessem acesso à internet receberiam, em casa, o material impresso com todas as atividades. – As avaliações ou provas seriam mantidas de forma on-line, para garantir que os alunos consigam concluir o ano letivo. – Para garantir a alimentação adequada dos alunos, pois sabemos que muitos fazem suas principais refeições na escola, a merenda seria revertida em cestas básicas completas, além de um auxílio financeiro para a compra de alimentos perecíveis. 

    Lívia Miranda (PCdoB)

    A primeira medida é instituir um gabinete de crise, de modo que a Prefeitura possa liderar a cidade, dialogar com as comunidades, com as autoridades científicas e com os setores da economia para chegar às melhores decisões em defesa da vida dos petropolitanos. Vale lembrar que nós protocolamos na Prefeitura um documento “Propostas do PCdoB para enfrentar a crise da pandemia da Covid-19” com sugestões à atual gestão municipal. 

    Saúde: a testagem massiva da população para ter real conhecimento do número de contaminados; a ampliação dos leitos de UTI para socorrer aqueles pacientes mais graves e o fortalecimento das equipes de Estratégia de Saúde da Família para atender e orientar a população e evitar que o número de casos aumente exponencialmente.  

    Educação: o acesso à educação que já é desigual, não pode, nesse momento, se agigantar. Assim, garantir o direito à igualdade de condições de todos (as) os/as estudantes e professores no acesso à Tecnologia e Internet; universalizar o acesso à internet (wi-fi); garantir a reorganização do calendário letivo, independente do ano civil, envolvendo as representações da comunidade escolar, sociedade civil e conselho municipal de educação; Sobretudo, manter o vínculo dos/das estudantes com aquilo que tem de fundamental: o conhecimento.

    Economia: garantir a renda de, pelo menos, 1 salário mínimo para os (as) trabalhadores (as) que dependem diretamente da Prefeitura, por exemplo os RPA/Estagiários/PIAC; ampliar o valor do cartão alimentação para R$ 200,00 e garantir a segurança alimentar de cada estudante da rede pública municipal; fomentar microcrédito para micro e pequenas empresas, a juro zero, com contrapartida da manutenção dos empregos; pausar a cobrança da conta de água; intermediar a comercialização de kits de produtos da hortifruticultura municipal pelo valor de R$1,00 (um real) por família nas comunidades, por meio de uma ação itinerante em ônibus destinado para tal atividade.

    Marcos Novaes (PDT)

    Como estamos vendo em todo o mundo, não há como “impedir a disseminação do novo coronavírus”. Ele já se disseminou e vai continuar a se disseminar. Não se sabe sequer se haverá uma imunização segura (de rebanho) depois que essa primeira onda de disseminação, que não pode ser impedida, terminar. Logo, nossos esforços devem se voltar para conter o ritmo da disseminação (não para impedi-la). Se bem sucedida, essa contenção de ritmo de contágio permitiria: dialogar com a população sobre as medidas necessárias; testar a população, para conhecer a curva de contágio e identificar os doentes; tratar os doentes, de modo a diminuir a perda de vidas; ir ganhando conhecimento sobre o vírus e a situação criada por ele, de modo a melhorar a ação de combate.

    Quando falo de “nossos esforços” estou falando do poder público e do cidadão, mobilizado em grupos, por bairro, ou mesmo individualmente. Está errado agir com essa onipotência do governo municipal atual. Essa onipotência já se revelou impotência, pois a adesão do cidadão é imprescindível numa situação dessas. Esse governo não sabe e não tem instrumentos para se conectar com a população.

    Não é possível “garantir o isolamento social”, como quer a pergunta. O isolamento social é uma forma de diminuir os contatos sociais e depende da adesão do cidadão. Se o cidadão não adere, o isolamento não existe ali onde ele se movimenta. O que se pode fazer é buscar com eficácia a adesão ao isolamento explicando à população, pacientemente, a ação do vírus. Mostrar sua disseminação no mundo e no Brasil. Explicar o que se passa em Petrópolis. Para isso, as equipes devem ir aos bairros. A Prefeitura deveria estimular a auto-organização voluntária da população em comitês de bairro, para ajudarem na disseminação da informação e na coleta de informações sobre o que se passa.

    Marcus Curvelo (PSB)

    A minha primeira medida seria ter decretado o lockdown durante 15 dias, já tínhamos casos suficientes em São Paulo e no Rio de Janeiro, além dos fracassos italianos e espanhóis como exemplo.  O que aconteceu foi adotar um isolamento social frouxo, que não conteve o numero de casos positivos e nem o de óbitos. O foco seria uma prevenção maior nas comunidades utilizando principalmente a atenção básica, compraria imediatamente  um tomógrafo para o hospital de referência com dinheiro das verbas emergenciais para evitar o deslocamento de pacientes e teria um programa de treinamento permanente para os  profissionais na área da saúde evitando esta calamidade de afastamentos por contaminação. Teria criado um conselho técnico permanente de consulta com a participação de universidades, Fiocruz e o LNCC. Percebemos que muitas medidas foram improvisadas, além de quebrar a economia da cidade, pois 60 dias de lojas fechadas jogou Petrópolis numa crise econômica com altos índices de desemprego que durará pelos próximos dois anos.

    Na economia o prefeito se omitiu de articular ajuda para autônomos, micro e pequenos empresários. Políticas como postergação temporária de pagamentos de impostos como ISS, IPTU e taxas poderia ter dado um fôlego maior para o caixa das empresas. Poderia ter implantado uma política agressiva de microcrédito criando um fundo garantidor, além ter buscado parceria com  o Santander e Caixa, dois bancos próximos a Prefeitura que detém tecnologia social para microcrédito. 

    Na educação a suspensão das aulas foi correto e houve um esforço de se criar uma plataforma de ensino além de material de apoio para os alunos excluídos digitalmente, mas foi uma covardia dispensar RPAs e RETI nesse momento difícil. O cartão merenda certa foi política de renda mínima correta mas o valor irrisório não garante segurança alimentar para os estudantes além de não estabelecer um calendário de recarga, jogando ainda mais incerteza sobre as  famílias. Deveria ter havido uma articulação maior da Guarda Civil com a Polícia Militar e bombeiros no sentido de abordar pessoas que não estivessem cumprindo o decreto de isolamento. Foi tardio também a obrigatoriedade do uso de máscara e está faltando cobrança de multa nos decretos  para o descumprimento por parte de quem não estivesse usando. O índice de isolamento durante o período de 60 dias nunca foi divulgado. A Prefeitura operou no escuro e no improviso. 

    Matheus Quintal (Republicanos)

    Ainda é muito cedo para saber o quadro que enfrentaremos no Brasil no começo de 2021, no momento em que o prefeito eleito em outubro estiver de fato assumindo a Prefeitura da cidade. Sou uma pessoa movida pela esperança e até lá espero que vacinas já estejam disponíveis para combater o vírus. Caso contrário, é inquestionável que medidas de distanciamento social são até agora as mais efetivas para evitar que o vírus se espalhe.

    Na minha gestão vamos trabalhar sempre orientados por protocolos na área da saúde. As informações sobre a disponibilidade de leitos e os dados sobre a velocidade de disseminação do vírus na cidade serão fundamentais para isso. Mas não é só durante a pandemia que a saúde vai ser orientada por informações precisas. 

    No que diz respeito à educação, se perdurarem as medidas de isolamento, temos um grande desafio no cuidado com as nossas crianças na educação infantil, sobretudo para aquelas mães que precisam trabalhar e não têm com quem deixar os filhos. No ensino fundamental, precisamos estar prontos para a educação telepresencial. Preparar as nossas escolas, professores e material didático para isso é essencial. Mas sem esquecer que nem todas as famílias têm acesso a internet de qualidade em casa. 

    Paulo Mustrangi (Solidariedade)

    Trata-se de uma crise sem precedentes na saúde mundial, então o momento exige e recomenda um trabalho integrado, respeitando os procedimentos e protocolos científicos adotados em todo o mundo. De imediato compraria testes para rapidamente identificar e notificar os casos suspeitos e o seu rápido isolamento. Integraria toda rede de saúde com uma comunicação que garantisse o monitoramento dos casos suspeitos e uma rápida identificação dos grupos de contatos.  Estabeleceria de imediato um protocolo de procedimentos e compra de materiais de EPIs para garantir um atendimento com segurança e eficácia. Instalaria um gabinete de crise multidisciplinar para acompanhar, garantir e agilizar o fluxo das medidas tomadas. Determinaria de imediato distanciamento social acompanhado de uma ampla campanha de medidas educativas de prevenção. Determinaria a compra imediata de máscaras para que fossem distribuídas junto as comunidades da nossa cidade (as  máscaras seriam compradas junto ao nosso polo confeccionista). Determinaria a imediata suspensão das aulas nas instituições públicas e privadas. Já no primeiro momento determinaria o imediato referenciamento da unidade hospitalar que ficaria responsável pelo acolhimento dos pacientes de Covid 19. Implantaria um Plano de Contingência transparente com metas claras. Instalaria de imediato um comitê para acompanhamento das atividades econômicas formado por entidades empresarias, trabalhadores e PMP. Instalação de um comitê científico envolvendo as instituições públicas e privadas (LNCC,UCP, Faculdade de Medicina)  para acompanhar todo o processo durante e pós pandemia.

    Ramon Mello (Avante)

    Vamos formar um conselho de especialistas para orientar o governo. Seguiremos sempre na defesa da vida e com base na ciência. Neste sentido, teremos que aguardar quais medidas deverão ser tomadas no momento da transição que se desdobrarão no governo.  

    A área de saúde precisa ser priorizada. Começaremos pela valorização dos servidores e propiciando a segurança necessária. Vamos focar no programa saúde da família, retomar fortemente com os agentes de saúde  (atendimento domiciliar) e, até, nas possibilidades que existirem via internet. A saúde precisa urgentemente ser informatizada. Não é possível o petropolitano ser atendido no Posto de Saúde da Posse e os seus procedimentos não estarem num sistema quando ele tiver algum atendimento no Hospital Alcides Carneiro, por exemplo. Com toda reserva, vamos montar um programa que seja possível manter exames, receitas, laudos num prontuário virtual. Isso facilitará a vida da nossa gente e otimizará os recursos públicos.

    Na educação, teremos o desafio não só de impedir a disseminação do vírus com os cuidados necessários, mas, também,  teremos uma questão psicológica a ser abordada com as nossas crianças. Esse afastamento afetou muito e vamos trabalhar com toda a rede de educação para fazermos o melhor acolhimento. Não será apenas chegar e aplicar a matéria. Muitas situações foram vividas nesses lares. O ambiente escolar deverá ser o melhor possível, até para conscientizarmos sobre as questões de higiene para que os alunos possam propagar em casa e na comunidade. Sou professor por formação e funcionário público, logo, estarei lado a lado com os nossos servidores nessas tarefas.

    Yuri Moura (PSOL)

    O distanciamento social é a única forma de impedirmos o avanço da pandemia. Porém não existe isolamento sem assistência social, ninguém vai ficar em casa passando fome ou vendo seu comércio falir. Precisamos da ampliação do Cartão Imperial para todas as famílias inscritas no Cadúnico (cerca de 25 mil), atendendo também MEIs, trabalhadores da cultura, autônomos e ambulantes. Além de apoio aos pequenos comerciantes e médios empresários. Nada disso foi feito, a Prefeitura não protegeu os trabalhadores e os negócios, mesmo tendo um orçamento de quase 30 milhões voltados para uso contra a crise do novo coronavírus. Em Niterói, Maricá e outras cidades, programas sociais foram ampliados; foram criadas linhas de crédito, financiamento e ações de suporte aos empresários. A crise é humanitária e não vai acabar do dia para a noite, é preciso entender que para as ações de saúde serem cumpridas é fundamental um olhar social. O povo precisa ficar em casa, o governo precisa criar as condições para isto acontecer!

    Por agora, as escolas não podem retornar com suas atividades presenciais, mas a Secretaria de Educação precisa discutir desde já com as direções e educadores como será o planejamento de cumprimento do ano letivo: definindo o calendário, modalidades de ensino e adequação das práticas pedagógicas de acordo com a realidade de cada comunidade escolar. É preciso estudar a organização por períodos semestrais, ciclos e grupos não seriados, como a LDB prevê. Agora, não podemos esquecer que a Prefeitura abandonou os contratados da educação, eles são muito importantes para a rede municipal de ensino e para o retorno das aulas. Desde a suspensão das aulas, ainda em março, centenas de profissionais estão abandonados e sem receber. Decisão inadmissível e covarde!

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