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  • 22/03/2020 10:23

    Estamos há apenas 12 dias do dia 4 de abril, data em que quem quiser ser candidato nas próximas eleições municipais, deverá estar filiado a um partido político. Data também, do fechamento da janela de quem irá disputar a reeleição para mudar de partido. As definições sobre os rumos individuais de cada futuro candidato ficarão expostas à população, em poucos dias. 

    Dentre os percalços que presidentes de partidos e coordenadores da montagem de nominatas (lista de pré-candidatos) estão enfrentando é a grande dificuldade de nomes femininos (obrigatórios por lei) em um percentual de 30%. Antes, era este percentual por coligação; com o fim das coligações proporcionais, este número deverá ser obedecido por cada um dos partidos. Se todos vão conseguir é uma incógnita. 

    Curiosamente, os précandidatos este ano, não estão tão ansiosos sobre o quanto tocará a cada um na distribuição de recursos por partido; todos estão compreendendo a crise, mas de antemão, já são sabidas e estão sendo preparadas campanhas caras, por parte de alguns candidatos a prefeito. 

    Não antevejo surpresas de última hora em gestação neste momento; elas até poderão acontecer, mas não nos próximos dias. O quadro postado e de que se tem notícias, se manterá. Os nomes dos atuais pré-candidatos a prefeito deverão ser estes já conhecidos, com uma ou outra desistência (por aqueles que sabem que a insistência não é a melhor posição e deverão compor). 

    Se alguma surpresa de nomes acontecer, ela se dará às vésperas das convenções, que se iniciam em 20 julho e vão até 5 de agosto. Quem responderá por quaisquer mudanças serão as pesquisas. Um dado importante nas decisões finais de nomes, é que este ano, o balizamento e a escolha possívelmente se darão por uma pesquisa de avaliação. 

    A situação (Rossi) na sua tentativa de reeleição, já conta hoje com 8 partidos (este número poderá crescer), mostrando que a reeleição está sendo levada muito a sério no governo; já a oposição, está bastante dividida entre candidatos de centro, centroesquerda e candidatos de direita (a esquerda é o de sempre). Ocorre que, uma parte da direita de Petrópolis, fala para um segmento muito específico e mostra uma certa dificuldade de diálogo com a população por ser muito extremista. Ela tem um excelente discurso para vereador, mas para majoritária ainda é cedo; crescerá sim, mas não a ponto de chegar onde pretendem nesta eleição. Outra parte da direita que tende a um deslocamento mais ao centro, se mostra com total viabilidade. 

    O centro e o centro-esquerda estão a se mostrar mais bem colocados para enfrentar o pleito. Não me surpreenderia se uma polarização surgisse daí. Sim, não seria nenhuma surpresa lá na frente, uma união de centro e centro-esquerda. Interessante constatar que ainda, todas as possibilidades estão abertas.

     

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