• Policiais apreendem relógio avaliado em R$ 700 mil

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  • 01/03/2020 11:05

    Além dos mandados de prisão, os agentes que participaram da Operação Palhares também cumpriram mandados de busca e apreensão nas residências e escritórios dos investigados de participarem da fraude que deu um prejuízo de R$ 17 milhões na Unimed Petrópolis. De acordo com o delegado titular da 105ª Delegacia de Polícia, Claudio Batista, através de quebra de sigilo fiscal foi possível ver que parte do montante desviado da cooperativa de saúde pelo grupo serviu para que os criminosos organizados adquirissem imóveis de luxo, joias e dólares. 

    A Operação Palhares foi deflagrada nas cidades de Salvador, Uberlândia, Rio de Janeiro e no Distrito Federal, onde os policiais apreenderam documentos, equipamentos eletrônicos, comprovantes de depósito, moeda estrangeira, joias e relógios valiosos. “Em perícia feita por peritos criminais do Instituto Carlos Eboli, apenas um dos relógios encontrados na residência de um dos investigados, foi avaliado em mais de R$700 mil reais. O que foi encontrado nas buscas e durante as investigações mostrou que os investigados tinha um patrimônio vultuoso”, afirmou o delegado. 

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    Os integrantes da organização foram indiciados e denunciados pela prática de crimes de organização criminosa, estelionato, uso de documento falso, falsidade ideológica, lavagem de capital por práticas repetidas. As prisões são preventivas, ou seja, eles ficam presos até o julgamento ou caso consigam habeas corpus. 

    Segundo explicou o delegado titular da 105ªDP, os bens apreendidos, os imóveis e os valores apontados durante a investigação ao fim do processo poderão ir a leilão e com isso os valores desviados retornarão a Unimed Petrópolis. 

    Outros crimes cometidos por integrantes da organização criminosa foram denunciados a PF e MPF 

    Coordenador de todo o trabalho investigativo e responsável pelas análises bancárias e fiscais que levou a prisão de quatro dos cinco integrantes da organização criminosa que lesou a Unimed Petrópolis, o delegado assistente da 105ªDP, João Valentim, informou que a prática de outros crimes cometidos pelo grupo já foram compartilhados com a Polícia Federal e o Ministério Publico Federal (MPF). O delegado foi integrante da equipe que cumpriu buscas e prisões no estado da Bahia, onde um dos criminosos foi preso. 

    “O fato da organização ter entre seus integrantes advogados renomados e atuantes, ligados politicamente a diferentes estruturas de poder daquele estado, tornou seus alvos ainda mais sensíveis e dificultosa a missão de coleta final de dados”, comentou o delegado. João Valentin acrescentou ainda que após as prisões, policiais de outros estados procuraram a Polícia Civil do Rio de Janeiro para obter informações do grupo de estelionatários. “Há fatos similares de fraudes ocorridas em outros estados que podem ter ligação”, concluiu o delegado assistente.

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