• Polícia cumpre mandados de prisão contra suspeitos de tráfico em Petrópolis

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  • 03/12/2018 18:05

    O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) e a Polícia Civil (PCERJ) realizam em Magé, nesta terça-feira (04/12), a Operação Arca de Noé, para o cumprimento dos mandados de prisão preventiva de 36 denunciados por associação para o tráfico e tráfico de drogas. A operação integra a ação nacional contra facções criminosas deflagrada por dez Grupos de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECOs) do Ministério Público brasileiro. A ação foi articulada pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC).

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    A operação é fruto de decisão da Justiça a partir de denúncia apresentada pelo GAECO/MPRJ em 21 de novembro, à Vara Criminal da Comarca de Magé. Além dos pedidos de prisão, a operação abrange o cumprimento de 75 mandados de busca e apreensão de quaisquer elementos relacionados à organização criminosa, em especial valores em espécie, drogas, armas, munições, cadernos de contabilidade e aparelhos de telefonia celular, incluindo a quebra de sigilo de dados.

    Os mandados de prisão e dois mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Magé, Petrópolis, Teresópolis, Niterói, Maricá e outras cidades, segundo a Polícia Civil.

    Foram denunciados, dentre outros, Leonardo Pinto Salvador (vulgo ‘Leo Tite’, ‘Paizão’, ‘Mano’ ou ‘Cagão’); Alcemar Vargas da Costa (‘Cemar’, ‘Cimar’ ou ‘Camelo’); Uellington de Araújo Ramos (‘Bico Fino’ ou ‘Pintado’); Fernando dos Santos (‘Fê’ ou ‘Pureza’); Lucas Coelho da Silva (‘Luquinhas’ ou ‘Ic’) e Marlon da Silva Souza.

    Aponta o MPRJ que a presente operação tem origem no Inquérito Policial nº. 065-03409/2014, instaurado a partir de diligência na qual policiais militares do 34º BPM lograram êxito em apreender farta quantidade de material entorpecente pertencente à facção criminosa autodenominada Terceiro Comando Puro (TCP), integrada pelos 36 denunciados, que exerciam funções diversificadas, como as de ‘dono da boca’, ‘gerentes’, ‘vapores’, ‘soldados’ e ‘olheiros’, sob a liderança de Leonardo Pinto Salvador. A partir das investigações, conclui-se que o grupo atuava, principalmente, na localidade conhecida como Pinguela, no bairro da Lagoa, em Magé.

    A denúncia destaca que as drogas traficadas na localidade são cocaína, maconha e ‘loló’, e que os integrantes do movimento, sob a chefia do denunciado conhecido como ‘Leo Tite’, exercem suas atividades ligadas ao tráfico de forma coordenada, perigosa e audaciosa, fazendo da Comunidade da Pinguela seu reduto para impor as regras que julgam cabíveis para a manutenção de seu domínio e comércio ilegal. 

    Além da imputação para alguns dos denunciados, do crime de tráfico de drogas, previsto no artigo 33 da Lei de Entorpecentes, todos os denunciados estão incursos nas sanções do crime do artigo 35 da Lei nº 11.343/06, cuja pena prevista é de três a dez anos de prisão, com a incidência das causas especiais de aumento de pena previstas no artigo 40, incisos IV e VI da referida legislação.



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