• Polícia conclui inquérito sobre estupro de estudante após festa de medicina

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 25/10/2018 10:22

    A delegada titular Juliana Ziehe da 106ª Delegacia de Polícia (DP), em Itaipava,concluiu o inquérito policial que investiga o estupro de uma estudante ocorrido no dia 31 de agosto depois de uma festa da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP). O processo já foi encaminhado para o Ministério Público Estadual (MPE) com o pedido da delegada de prisão preventiva dos dois suspeitos de cometer o crime: o médico ortopedista Lucas Pena de Oliveira, de 29 anos e o estudante Guilherme Amorim, de 27.

    “Todas as testemunhas já foram ouvidas e a vítima foi submetida à análise de dois psiquiatras, que afirmaram o trauma após o estupro. Também já ficaram prontos todos os laudos”, explicou a delegada.“O inquérito concluído foi enviado ao MP para acatar ou não a denúncia, o que acredito deve ser feito ainda esta semana”,ressaltou Juliana.

    Leia também: PM apreende 155 cápsulas de cocaína no Bela Vista

    Os advogados dos suspeitos também entraram, na última semana, com um pedido de liberdade que não foi acatado pelo juiz. Com isso, Lucas e Guilherme continuam presos até uma nova decisão da justiça.Os dois foram presos no dia primeiro de outubro, durante a Operação Tarja Preta deflagrada pelos policiais civis da 106ª DP. Eles estão na cadeia pública de Benfica, na cidade do Rio de Janeiro.

    O ortopedista e o estudante foram autuados por estupro de vulnerável, uma vez que a vítima – uma estudante – estava inconsciente na hora do crime. De acordo com a delegada,depois da festa, denominada 100 Dias de Medicina, que aconteceu em uma casa de festas na localidade da Duarte da Silveira, Lucas e Guilherme pararam em um posto de gasolina e deram uma pílula de ecstasy para a estudante, que acabou desmaiando. Ela foi levada para casa do médico, onde foi estuprada. O exame de corpo de delito feito na jovem, mesmo depois de 15 dias do crime, quando ela tomou coragem para denunciar o estupro, comprovou a violência do ato sexual.

    Últimas