• Petropolitanas se preparam para a disputa do Sul-americano de hóquei

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  • 09/07/2018 17:10

    Em tempos de Copa do Mundo, as jogadoras petropolitanas deixam de lado um pouco os jogos de futebol para ceder lugar aos aprontos visando a disputa da Copa Sul-Americana (clubes) de hóquei sobre patins, que vai acontecer do dia 12 a 18 de agosto, em Santos, São Paulo.

    É claro que as meninas da Casa de Portugal vão assistir aos jogos do Brasil, principalmente. Mas o foco atual é nos treinos para o principal compromisso delas na temporada de 2018 e, mesmo faltando dois meses para ser realizado o Sul-americano, a preparação ocorre por conta dos objetivos estabelecidos pelo clube.

    Para o técnico Ricardo Bouchardêt, o Boucha, por se tratar de uma competição de nível bastante alto, é fundamental antecipar a preparação porque o Brasil, na sua visão, está ainda longe de conquistar um título de clubes aqui no continente. “As argentinas são as favoritas. Para que possamos sonhar com algo, é preciso treinar muito”, analisa o treinador.

    Boucha exemplificou a Argentina, que deve vir ao Brasil com, pelo menos, duas equipes. Uma delas, a Concepcion (CPC) é um berço formador de atletas para a seleção portenha, e apontada como uma das favoritas ao título internacional na cidade praiana.

    O técnico da Casa de Portugal, inclusive, traçou um paralelo entre os trabalhos feitos no Brasil e no país vizinho. “A Argentina é um dos principais países no hóquei. Lá, tem cidades que abraçam o hóquei, já que é um esporte muito popular na região. Essa é uma diferença fundamental em relação ao hóquei. Nós não temos o mesmo apoio”, ressaltou.

    Do lado das jogadoras, o otimismo é grande com relação ao campeonato que está por vir. Para a defensora Mônica, o grande objetivo da Casa de Portugal é passar de fases e, se possível, chegar a uma decisão. A atleta – a primeira da cidade a ser convocada para uma seleção brasileira, em 2004 – diz que confiança é grande para a competição.

    Outra atleta que está há bastante tempo no elenco, Francine projetou otimismo para a campanha em Santos. E acredita que as petropolitanas podem chegar entre as três primeiras colocadas no evento. “Queremos chegar o mais longe possível. Eu creio que podemos lutar pelo terceiro lugar”, afirma a competidora que lembrou um fato, no mínimo, curioso e que poe favorecer a Casa de Portugal. Desde 2017, das quatro competições nacionais disputadas pela Casa de Portugal, em três ocasiões a instituição ficou com o título. Foram duas conquistas no feminino e uma no masculino, razão pela qual, em tom e brincadeira, algumas jogadoras apontam Santos como a “praia dos petropolitanos”, em referência aos títulos obtidos na bela cidade praiana.

    “Já conhecemos bem o local do campeonato. Nos acostumados a jogar lá e isso já faz uma diferença positiva para nós”, ressaltou Francine. Já com relação ao s países participantes, além de Brasil e Argentina o evento contará com clubes do Chile, Colômbia e Uruguai. Os brasileiros contarão com a Casa de Portugal e o Clube Internacional de Santos, pois este é o atual vice-campeão nacional da modalidade. 

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