• Petrópolis Voo Clube anuncia para julho a segunda etapa do Serra Open

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  • 17/03/2017 14:30

    O voo livre de Petrópolis começa a enxergar um horizonte promissor. Motivos para tal otimismo são muitos, afinal de contas, além de aos poucos recuperar a capacidade de realizar grandes eventos voltou a figurar no meio esportivo como um dos locais prediletos para pilotos de asas-delta e parapentes. A inclusão da cidade no calendário da Federação de Voo Livre do Rio, o apoio da Associação Brasileira de Voo Livre (Abvl) e do prefeito Bernardo Rossi só traz um quadro bem diferente de anos anteriores.

    Embora com enorme potencial esportivo, turístico e econômico, o voo livre conviveu nos últimos anos com inúmeras dificuldades. Até mesmo uma rivalidade entre praticantes de  asas-delta e parapentes contribuiu para o quadro negativo do esporte. Porém, as imposições de leis cada vez mais rígidas para o voo dificultaram a realização de competições. Ainda assim, era comum nos finais de semana voos avulsos com presenças de cariocas e até estrangeiros.

    A Anac entrou na regularização de eventos, tornando a promoção de campeonatos mais complicadas. A exigência de uma pista de pouso permanente – para quem salta do Parque São Vicente ou da Siméria – tornou-se um problema que se arrastou por anos.  Foram várias gestões feitas pelo PVC junto a órgãos estaduais, federais e até com a empresa que administra a rodovia BR-040. No ano passado, graças a colaboração de um empresário, que cedeu seu terreno gratuitamente para pousos em Xerém, foi possível retomar a Copa Serra Open. 

    Mesmo sem a tão desejada pista de pouso em definitivo, o torneio que foi montado em quatro etapas e que faz parte do Circuito Estadual está indo de vento em popa. Para a etapa de julho, a expectativa é de promover uma grande prova. Isto é, na parte técnica, organizacional e também na presença de algumas das principais celebridades como Carlinhos Niemeyer e Márcio Rosadas. O PVC anunciou também que a terceira  quarta etapas acontecem em setembro e novembro, respectivamente, sendo que a grande final será disputada em dezembro, mas na famosíssima pista de São Corado, zona sul do Rio de Janeiro.     

    Como foi a primeira etapa ? – A primeira etapa contou com manobras incríveis que duraram dois dias e com uma melhor infraestrutura para os pilotos e visitantes. 

    O apoio da prefeitura foi fundamental, a Comdep mandou uma boa equipe que fez uma ótima limpeza no local colocando lixeiras e tendas. A Prefeitura também disponibilizou banheiros químicos, ambulância e lanche para os pilotos.

    As provas foram muito bem escolhidas e favorecendo quem estava lá pra assistir. No sábado, a prova teve um total de 83 quilômetros com pilôes em Xerém, volta a rampa, Guapimirim e gol (chegada) no distrito industrial de Duque de Caxias. Em primeiro chegou o representante de Petrópolis, Geraldo Magela (Lalado), seguido por Márcio Rosadas, José Guilherme, Luiz Diniz e Carlos Niemeyer. 

    No dia seguinte, os pilotos tinham que sair do Parque São Vicente, ir até o trevo do Arco Metropolitano, Aeroclube do Tinguá, voltar na rampa e o último ponto a ser sobrevoado era a localidade de Capivarí, retornando ao pouso oficial, que fica na chamada “Reta da Banana” antes do pedágio. 

    Lalado fez a prova toda na frente, mas talvez o excesso de confiança tenha atrapalhado e depois de 70 quilômetros voados, ficou a três quilômetros de fechar a prova. E assim, dando a chance ao seu maior rival, o carioca Márcio Rosadas de vencer a prova de domingo e se sagrar vencedor da primeira etapa do ano. Foi seguido por Luiz Diniz, Carlos Niemeyer, Rodrigo Gerundo e o outro representante de Petrópolis, Flávio Guimarães. As empresas apoiadoras: Rotor, Flying High, Arsenal, GM Refrigeração, Pousada Vettore e Big Pizza.

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