• Petrópolis terá equipe na Olimpíada Brasileira de Robótica

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  • 04/11/2018 14:56

    Pelo segundo ano consecutivo, Petrópolis será representadana Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), que acontece este ano em JoãoPessoa, na Paraíba, entre os dias 6 e 9 de novembro. Thales de Almeida, de 17anos e Lucas Loureiro, de 18, alunos do 3º Ano do Ensino Médio do CEPEC -Centro Educacional Petropolitano Cristão, trabalham nos últimos preparativos dorobô que simulará o resgate de vítimas em situação de emergência no campeonato.

    Os estudantes já são bicampeões na etapa estadual da olimpíada. Com aproximidade do campeonato, a dedicação para aperfeiçoar e fazer os últimosajustes no robô é total. Praticamente todos os dias, após as aulas regulares,Thales e Lucas se reúnem no laboratório da escola para trabalhar no projeto,sob a supervisão do professor João Pedro Loero, da Infotec. Em 2017, a duplaestreou na OBR, garantindo o primeiro lugar na etapa estadual. Este ano,passaram pela etapa regional, em agosto, quando conquistaram a medalha debronze, e no mês passado, garantiram o bicampeonato. 

    Cheios de expectativas, osjovens esperam subir ao pódio. “No ano passado, quando participamos da etapanacional, tivemos problemas no software e no hardware e foi uma decepção porqueo robô simplesmente não atendeu a nenhum comando. Mas aprendemos muito ao longodeste ano”, disse Thales. Segundo o professor João Pedro, no campeonato, oobjetivo do robô é simular o salvamento de vítimas em situação de emergência. Acada ano, aumenta o grau de dificuldades para cumprir a missão. “A equipe vencedorada OBR tem participação garantida no mundial, que será na Austrália, em julhode 2019”, explicou. “O robô tem que estar autônomo na pista, que reúnediferentes obstáculos no trajeto a ser percorrido até atingir o objetivo. Amáquina possui sensores de cor, luminosidade, distância e toque”, contouThales. 

    Todos os comandos são desenvolvidos durante a montagem do robô. Na horada prova, ele precisa ser calibrado para estar apto a percorrer o trajetoapresentado aos participantes. Segundo Lucas, foram sete meses trabalhando noprojeto. O desenvolvimento dos projetos fazem parte das aulas extracurricularesde Robótica para alunos do Ensino Médio do CEPEC. Do 1º ao 9º Ano, no entanto,a disciplina está incluída na grade curricular, ou seja, a matéria éobrigatória, desde 2016. 

    Segundo a diretora da unidade, Susana Hoelz, adisciplina ajuda na questão do comportamento coletivo, já que os alunosprecisam trabalhar em equipe e claro, desenvolve o raciocínio lógico. “Osalunos que demostram maior afinidade acabam participando das olimpíadas. Desdeque começamos com a disciplina participamos do campeonato todos os anos”,contou. “A área tecnológica na escola tem sido bastante enfatizada. É ofuturo”, finalizou. 

    As aulas de robótica na escola são dadas pela InfotecEducacional, empresa petropolitana de tecnologia em educação, voltada aprojetos para escolas parceiras, como robótica de competição, desenvolvimentode aplicativos, modelagem 3-D, drones e projetos ligados ao Mars Generation -projeto da NASA, que visa fomentar conhecimento científico na atual geração deadolescentes, geração esta que, pelas pesquisas, será a que conquistará o“Planeta Vermelho”. Em 2018 a Infotec construiu um projeto de veículo deexploração espacial e foi premiada pela NASA. 

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