• Petrópolis tem um médico cubano atuando pelo Mais Médicos

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  • 19/11/2018 09:00

    Com a decisão do Ministério da Saúde de Cuba de rescindir a parceria com o Brasil no programa Mais Médicos, quase 8.500 profissionais deverão deixar o país. Petrópolis também é beneficiada com o programa federal, mas conta com apenas um médico cubano, que atua no posto de saúde da Posse. O profissional ainda não pediu o desligamento. A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou nota onde apontou que “a presente situação é de extrema preocupação, podendo levar a estado de calamidade pública, e exige superação em curto prazo”. 

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    Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, Petrópolis têm 11 vagas do Programa Mais Médicos e atualmente nove estão preenchidas. Duas das vagas estão em aberto, a espera de envio de profissionais por parte do Governo Federal. Sete delas, são ocupadas por médicos brasileiros. Das duas vagas ocupadas por estrangeiros, uma está o médico cubano, e uma por uma médica colombiana, que trabalha no posto de saúde da Rua 24 de Maio. Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura, a Secretaria de Saúde aguarda as definições do Ministério da Saúde para verificar quais serão as medidas tomadas para que seja feita a reposição dos profissionais, se necessária.

    Segundo a nota da CNM, entre os 1.575 Municípios que possuem somente médico cubano do Programa, 80% possuem menos de 20 mil habitantes. Dessa forma, a saída desses médicos sem a garantia de outros profissionais pode gerar a desassistência básica de saúde a mais de 28 milhões de pessoas.

    Ainda segundo a nota, nos últimos meses, a CNM, juntamente com as representações das entidades municipalistas estaduais, organizou inúmeras reuniões com o governo federal sobre a necessidade de manutenção e aprimoramento do Programa Mais Médicos, com adoção gradual de novas estratégias para interiorização e fixação dos profissionais médicos e outras categorias necessárias para o atendimento básico às populações. Em audiências recentes com o ministro da Saúde, a Confederação discutiu inclusive a ampliação do Programa para Municípios e regiões que ainda apresentam a ausência e a dificuldade de fixação do profissional médico.


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