• Petrópolis: número de acidentes cresce 12% em 2019

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  • 18/05/2019 12:15

    O município de Petrópolis ainda é um dos que mais registram acidentes de trânsito na Região Serrana. Números atualizados da Sala de Trauma do Hospital Santa Teresa (HST) mostram um dado relevante – entre janeiro e abril de 2019, houve um aumento de 12% nos atendimentos de acidentados no trânsito, com relação ao mesmo período do ano anterior. Imprudência, desatenção e desrespeito a legislação são alguns dos fatores que levam ao aumento no número de acidentes. Maio, que é o mês da campanha do Maio Amarelo, é importante debater e mobilizar sociedade civil e poder público por um trânsito seguro.

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    Nos quatro primeiros meses deste ano, o HST atendeu 176 vítimas de acidentes de motocicleta, 120 de acidentes de carro e 38 de atropelamento, totalizando 334 atendimentos. No mesmo período de 2018, foram 155 vítimas de acidentes de moto, 108 de carro e 35 atendimentos de atropelamento, totalizando 298.

    O coordenador da cirurgia geral e de trauma do HST, médico Vinícius Brasil, explica que diversos fatores contribuem para o aumento no número de vítimas de acidentes no município. Além do clima e a topografia, o trânsito tem feito vítimas pela falta de educação no trânsito. Falar ao celular enquanto dirige, exceder o limite de velocidade, não respeitar a faixa de pedestres, são alguns dos fatores apontados. Hoje, o perfil das vítimas são homens de 18 a 29 anos. “Os acidentes atingem uma parte da população que está na faixa etária economicamente ativa. O trauma traz consequências temporárias ou até invalidez permanente”, disse.

    No HST cerca de 90% dos leitos de trauma do SUS são ocupados por vítimas de acidentes de trânsito. Além das vagas de CTI e o Banco de Sangue que dispõe das doações que não necessárias em alguns casos. Os atendimentos a vítimas de acidentes geram custos altos para a saúde. O coordenador da clínica geral do HST explica que em muitos casos os pacientes de acidentes de trânsito são reincidentes, principalmente motociclistas. “São motoristas que se acidentam, compram novamente uma motocicleta e sofrem novamente um acidente”. Embora os acidentes sejam traumatizantes para as vítimas, não tem sido o suficiente para conscientizar sobre segurança no trânsito.

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