• Petrópolis e os novos desafios

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  • 27/12/2016 12:00

    Esta semana foram anunciados os nomes das pessoas que vão compor o novo secretariado do governo Bernardo Rossi. Pergunta-se: você ficou surpreso? Confesso que, de minha parte, alguns nomes surpreenderam sim, mas é o preço que o novo prefeito deverá pagar pelos apoios de campanha. Durante a campanha prometeu que convocaria nomes técnicos para compor o secretariado, mas teve que se curvar a pressões políticas, como vimos. 

    Por outro lado, aqueles que temiam o dedo de Picciani no novo secretariado, se frustraram; as críticas e os argumentos contrários a isto, caíram por terra. Este é um ponto positivo? O tempo dirá.

    Quanto à equipe de transição, como avaliar a dívida da Prefeitura projetada em meio bilhão de reais, sendo a maior parte decorrente do pagamento de impostos nas empresas de economia mista?

    Apenas mais uma adversidade que o novo governo vai encontrar, ou seja, um pouco mais de trabalho e muita boa vontade, nada que não seja possível superar, com gestão eficiente, boa equipe e criatividade. Não vejo este como o maior dos problemas. O maior, é ter vontade política de cortar gastos, rever contratos, buscar verbas para projetos em Brasília e fazer o que tem que ser feito, nunca esquecendo que impostos podem ser parcelados.

    A nova equipe terá que, desde seu início, passar confiança, dizer a que veio. Não terá tempo de protelar o que deve ser feito. Os primeiros cem dias serão de fundamental importância para o resto do mandato. Ou se fincará bases de um futuro promissor ou veremos a tão assustadora continuidade do estado das coisas.

    Sou por natureza um otimista, mas tenho um viés bastante pragmático. O problema do pragmatismo, em geral, é que ele se degenera em ativismo, se não estiver amparado numa estratégia e minha estratégia para contê-lo é o otimismo. Assim sendo, e para o bem da Cidade, torço para que tudo dê certo. Petrópolis precisa de um rumo, uma nova administração, uma postura mais generosa para uma população cuja autoestima está deteriorada.

    Petrópolis quer uma equipe que tenha seus objetivos bem definidos,  fugindo do improviso como tem acontecido nos últimos anos e se baseando no conceito de que as ideias e atos só são verdadeiros e bons para a população se servirem para a solução imediata, de pronto, de curto prazo, de seus problemas.

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