• Petrópolis, cidade universitária

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 14/06/2016 12:00

    O título não é meu e sim dessa grande petropolitana, Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves, supervisora geral da Faculdade Arthur Sá Earp Neto (Fase). Como a nossa Tribuna de Petrópolis forma opinião e tem papel importante no PIB de nossa querida Petrópolis, é preciso propagar o que tomei conhecimento no informativo Diagnóstico, importante publicação da F.M.P/FASE e na última entrevista que tive a honra de fazer com a dirigente da Fase, na TV Vila Imperial.

    O Brasil possui 2.368 instituições de ensino superior públicas e privadas. Juntas, essas Instituições são responsáveis pela manutenção de mais de 32 mil cursos de graduação, distribuídos entre os graus bacharelado, licenciatura e tecnológico, nas modalidades de ensino presencial e à distância.

    Segundo o Censo da Educação Superior de 2014, houve um aumento de 6,8% no número de matrículas em cursos superiores no país. Além disso, o estudo revelou o ingresso de mais de três milhões de estudantes em cursos de graduação naquele ano. Um público que consome produtos e serviços e contribui consideravelmente para a dinamização da economia das chamadas cidades universitária.

    Uma das maiores características das cidades universitárias seria a atração de estudantes de fora dessa mesma cidade. A partir daí, nós podemos agregar outros atributos a essas cidades,  como, por exemplo a vida cultural, a troca de experiências, o abrigo desses jovens, e oferecer a eles atividades, serviços dos mais diversos, alojamento em nosso importante conjunto de imóveis, mobilidade, convênios dos mais diverso também, comenta MARIA ISABEL.

    Segundo cálculos da consultoria Hoper Educação, somente em 2012, a rede privada de ensino movimentou R$ 32 bilhões no país.

    “A simples reunião de instituições não é suficiente para trazer um diferencial para Petrópolis, ou para a futura Cidade Universitária. É preciso que essas instituições dialoguem e construam projetos que diferenciem Petrópolis das demais cidades que têm instituições universitárias. Esse diálogo é o que falta, visando não só o interesse de informações, a definição de vocações dessas instituições privadas e públicas, mas também  a união de seus objetos de trabalho com a infraestrutura de serviços da cidade”, acrescemta Maria Isabel de Sá Earp.

    A Faculdade de Medicina de Petrópolis, de acordo com dados do MEC, está entre as 20 principais do país, tem nota máxima do mesmo MEC e hoje é reconhecida como formadora de profissionais que trabalham não só no Brasil, mas por toda a América do Sul, Latina e pelo mundo afora. O petropolitano médio, que contribui com seus impostos para o PIB de nossa cidade, deveria conhecer o complexo que é hoje aquela instituição, e penso que em breve, será uma grande universidade.

    Junto com o turismo profissional, Petrópolis com o legado que a Família Imperial através de D. Pedro II nos deixou, mais o LNCC trazendo tecnologia, juntamente com outras empresas de tecnologia, e trabalhando para sermos uma cidade universitária e as Industrias de fabrico e de serviços que temos de ponta, basta não errarmos na escolha de nossos homens públicos, para conquistarmos esse objetivo. Os homens públicos também precisam se profissionalizar para comandar a cidade no futuro próximo, deixando por conta da iniciativa privada trazer investimentos, e a máquina pública contribuir com sua parte, basta não inventar e cada vez mais, ouvir os parceiros da iniciativa privada, num conselhão de notáveis.

    Últimas