Peitoral também é músculo da corrida
Na visão estética o peitoral está para o homem assim como os glúteos estão para as mulheres, mas a sua importância respectivamente está na postura e na base da corrida. sim. os membros superiores são importantíssimos no equilíbrio da corrida sustentados pelo peitoral, deltóide e grande dorsal. sabe quando a gente fala que o corredor “sentou”? arria as costas, os braços e dobra os joelhos? a falta de força na parte superior do corpo antecipou o cansaço. eis a questão. normalmente quando se fala em exercício para o peitoral vem logo a resposta na ponta da língua: supino e suas variações; reto, 45 e declinado. acontece que o peitoral não é o grupo muscular mais solicitado no supino e sim o tríceps e o deltóide porção anterior. Tanto é que, quando desejamos estimular mais o peitoral recomenda-se fazer primeiro as séries de tríceps para esgotá-lo e, (por assim dizer) ajudar menos o peitoral na execução do supino. Quanto ao deltóide é um erro tentar pegar pesado no supino com o deltóide fraco. É fácil comprovar isso. Tente fazer “uma” série de supino com uma carga pesada para ver onde vai doer. o ombro vai sentir mais que o peitoral. Há quem divida o peitoral em feixes claviculares, ventrais e inferiores recomendando respectivamente as variações de supino 45, reto e declinado. pode ser importante para o fisiculturista, mas para o corredor acho desnecessário bastando o supino reto bem feito. o declinado tem contra-indicação porque aumenta a pressão intraocular não recomendado a quem tem, por exemplo, glaucoma. outro erro clássico no supino reto no banco é não usar um step para apoiar os pés de tal forma que deixe a coluna lombar retificada. no mais, o supino é um bom exercício para o ombro, tríceps e, peitoral. não é raro lesões de ombro na musculação em aluno que faz supino depois vai fazer exercício para o ombro. ora! Já fez no supino! portanto, cuidado com o que andam dizendo por aí nas páginas de blogueiros (as) sem formação e informação. pergunte sempre ao seu professor.
T R E I N O U , N Ã O AGUENTOU? ESSE TREINO VALEU MAIS QUE OS OUTROS
– Tenho falado aqui que o corredor (a) não precisa de resistência por ser uma valência física que a própria corrida já desenvolve. sendo assim, a musculação para o corredor deve priorizar o desenvolvimento de força usando métodos com poucas séries, mais carga e menos repetições. acontece que a musculação anda cheia de numerologia e “achismos” e dentro de uma sala de musculação com tanta gente para atender ao mesmo tempo o professor precisa de procedimentos práticos e eficiente que ao mesmo tempo não fuja muito da literatura. uma maneira prática de se determinar a carga mais pesada para um número adequado de poucas repetições é pela tentativa de erro e acerto. na musculação também funciona a escala de borg. está LeVe, boM ou pesado? eu particularmente gosto de uma ou no máximo duas séries de 10 repetições essa carga alta é pesada o suficiente que não se permita aguentar fazer 12 repetições. dez fica justinho. Tenta-se uma carga que achamos que aguentamos fazer 10 repetições. na primeira repetição a gente já vê se acertamos ou não. se estiver muito leve aumenta o peso. se a carga que escolhemos chegou com dificuldade na 10ª repetição, ótimo. se a carga escolhida ficou pesada e conseguimos chegar com certa dificuldade a 8 repetições também podemos ficar com essa carga em 8 repetições porque nas próximas semanas vai chegar a 10 repetições. aí quando ficar fácil de novo aumenta mais um pouquinho a carga. assim como acontece na corrida que saímos para treinar por exemplo 12 km e por algum motivo a gente quebra e só faz 5 ou 7 km, na musculação também pode acontecer da gente não aguentar fazer as séries previstas. não significa que o treino não valeu. Valeu sim porque em tese foi até o limite do dia. Talvez valha mais do que os dias de treino feitos com facilidade. isso já aconteceu comigo ao tentar fazer duas séries de 10 repetições na rosca bíceps com 26 kg. (carga que já vinha fazendo regularmente). só fiz duas de 6 repetições com muito sacrifício. esse treino valeu mais que os outros e a escala de borg falou mais alto. a ordem é: bom senso e ouvir o corpo para não lesionar.
“O dia em Que a Terra parou”. raul seixas já previa que um dia isso ia acontecer. Já disseram que um meteoro ia cair sobre a terra! profecias previram o fim do mundo! a terra parou! raul, um suposto maluco, à frente desses “letrados” todos só não sabia que seria por causa de um vírus.