• Pedidos de liberdade de médico e estudante suspeitos de estupro não têm previsão de ser analisados

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  • 17/10/2018 17:30

    O juiz da 1ª Vara Criminal ainda não analisou os dois pedidos de liberdade do médico Lucas Pena de Oliveira, de 29 anos, e do estudante de medicina Guilherme Amorim, de 27 anos, suspeitos de estupro. As solicitações foram protocolados na semana passada e não há previsão de quando os pedidos serão analisados.

    O processo está com o Ministério Público Estadual (MPERJ) e ainda esta semana deve retornar para a 106ª Delegacia de Polícia (DP), em Itaipava, para que a delegada titular Juliana Ziehe possa concluir o inquérito. Ela informou que as perícias já estão prontas, mas não forneceu informações sobre os resultados.

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    O advogado do médico, Pedro Cohn, acreditava que o pedido seria analisado a última sexta-feira (12). "O advogado da outra parte também pediu a suspensão da prisão. Agora são dois pedidos para analisar, esse motivo deve estar atrasando a decisão", disse. Os dois foram presos no dia primeiro de outubro durante a Operação Tarja Preta.

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    O médico e o estudante foram autuados por estupro de vulnerável, uma vez que a vítima – uma estudante da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP) estava inconsciente na hora do crime. De acordo com a delegada, depois da festa, denominada "100 dias de Medicina", que aconteceu em uma casa de festas na localidade da Duarte da Silveira, Lucas e Guilherme pararam em um posto de gasolina e deram uma pílula de ecstasy para a estudante, que acabou desmaiando. Ela foi levada para casa do médico, onde foi estuprada. O exame de corpo de delito feito na jovem, mesmo depois de 15 dias do crime, quando ela tomou coragem para denunciar o estupro, comprovou a violência do ato sexual.

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