• Papelarias usam novas formas de atendimento e ampliam horários até março

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  • 04/01/2020 16:00

    Enquanto as crianças curtem as férias, pais e responsáveis precisam se preocupar com a compra do material escolar para o ano letivo dos pequenos. Para facilitar a vida dos consumidores, algumas papelarias estão investindo em novas formas de atendimento, com opções online para pedido e orçamento.

    Na papelaria Semadri, os clientes que buscam por mais praticidade, podem, além de deixar a lista de material escolar na loja e combinar um dia para buscar todos os itens,  solicitar o orçamento através do whatsapp ou do e-mail da loja. 

    “O movimento aqui começou a crescer já em dezembro, mas o período de maior movimento costuma ser na segunda quinzena de janeiro, até a primeira de fevereiro. Além dos pedidos online, temos muito clientes que deixam a lista para que a gente separe e depois entregue”, contou o proprietário da loja, Sérgio Maiworm.

    Na papelaria Obelisco, o pedido e o orçamento também podem ser feito pela internet. As solicitações são muitas vezes utilizadas como forma de economizar na compra dos itens escolares. 

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    A dona de casa, Cláudia Silva, de 49 anos, esteve nas ruas procurando pelo material da filha de 11 anos, que está no 6º ano do Ensino Fundamental. “Eu não pesquiso muito, confiro em duas papelarias que eu já sou cliente e depois eu decido em qual comprar. Fica mais fácil depois se eu precisar fazer alguma troca ou reclamação”, disse ela.

    Dicas do Procon para economizar

    Para quem quer economizar na compra do material escola, o primeiro passo é procurar os itens com melhor qualidade, independente da sofisticação do produto. O consumidor deve evitar comprar materiais com personagens, logotipos e acessórios licenciados, porque, geralmente, os preços são mais elevados e a publicidade exerce grande influência sobre crianças e adolescentes.

    Outra recomendação do órgão, é avaliar se os produtos do ano anterior podem ser reaproveitados. Se não, é necessária uma pesquisa em várias lojas para achar o melhor preço. 

    Segundo o Procon, o consumidor que tiver mais de um filho pode pagar menos, já que algumas lojas concedem descontos para compras em grandes quantidades. Se não tiver muitos filhos, vale a pena tentar reunir um grupo de pais para pechinchar os preços no comércio. 

    Um alerta são os rótulos dos materiais perecíveis, pois é sempre importante checar as colas, tintas, pincéis atômicos, fitas adesivas, entre outros. Esses itens devem conter informações claras, precisas e em língua portuguesa a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor.

    Outro cuidado relevante é exigir sempre a nota fiscal, já que, em caso de problemas, a mercadoria pode ser trocada. O consumidor pode procurar o estabelecimento em caso de defeito em até 90 dias, mesmo que o produto seja importado. É bom evitar comprar itens de camelôs, pois apesar de o preço ser menor não há garantia da mercadoria.

    Pode ou não pode

    As escolas só podem exigir a compra de produtos de uso pedagógico, como o lápis, caneta, caderno, borracha, livros, entre outros, e fica proibida de pedir itens de uso coletivo, como material de higiene e limpeza ou taxas para luz, telefone e água. Caso isso aconteça, procure o Procon. Outra proibição para as escolas é exigir a compra de uma marca específica ou definir a loja onde o material será comprado. As instituições de ensino também não podem exigir que o material seja comprado no próprio estabelecimento. 

    De acordo com o órgão de defesa do consumidor, essa prática é abusiva, pois é obrigação da escola fornecer as listas de material escolar aos alunos, a fim de que os pais ou responsáveis possam pesquisar preços e escolher o local em que irão adquirir os produtos.

    Comércio parcialmente fechado

    Enquanto o movimento nas papelarias esteve intenso na tarde de ontem, o comércio da cidade esteve parcialmente fechado.

    As lojas que abriram mais cedo nas segundas-feiras de dezembro, fizeram um acordo no mês passado, para que os dias fossem trocados por outros. Além de ontem, os comerciantes folgarão na segunda-feira de carnaval e na quarta-feira de cinzas. Hoje, as lojas funcionam normalmente.

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