• Papelarias ficam cheias às vésperas da volta às aulas

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  • 26/01/2017 14:29

    Faltando poucos dias para o início do ano letivo, o movimento está intenso nas papelarias em busca do material escolar. Em tempos de crise econômica, o lema é economizar e para isso muitos consumidores procuram o preço mais barato e acabam indo mais de uma vez a papelaria para comprar os produtos. Outro ponto que os pais devem ficar atentos é com os itens pedidos pelas escolas. Especialistas orientam que materiais de uso coletivo não podem fazer parte das listas de compras. Também é proibido pelas unidades escolares a venda casada.

    A dona de casa Alessandra Esteves dos Santos, de 35 anos, pesquisou bastante antes de comprar o material escolar dos dois filhos: João Pedro, de 12 anos e Luiz Otávio, de nove. Hoje, de posse de duas listas, com mais de 50 itens, e acompanhada dos meninos ela esteve em uma papelaria no Centro Histórico para comprar os produtos. “Gasto quase R$ 3 mil reais com as duas listas. É preciso pesquisar muito”, disse. 

    Suzana Torres de Aquino, de 37 anos, também pesquisa bastante na hora de comprar o material da filha de 11 anos. “Ela sempre vem comigo e chegamos a um acordo para levar o item que pesa menos no bolso”, contou. A adolescente Maria Luzia Aquino Alves disse que prefere acompanhar a mãe na hora de fazer as compras. “Eu adoro escolher o meu material”.

    Segundo o advogado Fafá Badia, as unidades escolares devem respeitar o Código do Consumidor e a lei federal de 26 de novembro de 2013 na hora de elaborarem a lista de material escolar. “É proibido a venda casada e incluir na lista material de uso coletivo, como papel higiênico, por exemplo. Além disso, as escolas também não podem exigir marcas ou que a compra seja feita em um estabelecimento específico. Caso isso aconteça, os pais podem denunciar ao Procon do seu município ou a um advogado”, orientou.

    Fafá Badia também ressalta que é preciso pesquisar na hora de fazer a compra, e lembra que alguns pais estão promovendo “bazares” para economizar. “Eles se reúnem para trocar e vender os livros. Isso é cada vez mais comum e a escola não pode se negar a aceitar que o aluno use um livro usado, basta estar em ótimo estado”, ressaltou o advogado.

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