• Pandemia: universidades estaduais do Rio receberão reforço de R$ 15 milhões

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 17/08/2020 14:05

    As universidades estaduais do Rio de Janeiro (Uerj, Uenf e Uezo), ganham um reforço para realizar as atividades curriculares do ensino remoto emergencial: o descontingenciamento orçamentário de R$15 milhões para o Plano de Inclusão Digital das instituições. A liberação do recurso acontece após tratativas do governador do Estado, Wilson Witzel, com o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Rodrigues, em parceria com a secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), com a secretaria de Estado de Casa Civil e Governança (SECCG) e com a secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). A previsão é que o dinheiro seja viabilizado este mês.

    Leia também: Agências da Caixa passam a funcionar em horário reduzido: das 8h às 13h

    Do valor total, R$ 8,5 milhões serão destinados para a UERJ, R$ 4 milhões para a UENF e R$ 2,5 milhões para a Uezo. A medida possibilita a aquisição de equipamentos e serviços para as atividades remotas, como a compra de pacotes de internet para os alunos que vivem em situação de vulnerabilidade social, servidores técnicos e docentes, além da obtenção de equipamentos de informática para as universidades.

    O governador Wilson Witzel ressaltou que a medida contribui para a democratização do ensino.

    – A liberação dessa verba é feita com muita responsabilidade, em um esforço conjunto entre as pastas para que o ensino superior seja democratizado, especialmente nesse período de pandemia. Com um quadro de docentes mais qualificado na área de ensino à distância e alunos com mais acesso ao conteúdo, esse apoio às universidades ficará como um legado importante para a educação fluminense – finalizou Witzel.

     A SECTI, pasta a qual as universidades são vinculadas, em virtude do prolongamento do período de combate à Covid-19, e da recomendação de autoridades sanitárias, precisou adotar estratégias de ensino remoto a fim de dar cumprimento aos calendários acadêmicos definidos pela legislação educacional, sem colocar vidas em risco.

    – Considerando que as universidades precisam de adaptações para esse novo período de ensino remoto, e que muitos alunos vivem em situação de vulnerabilidade social, esse descontingenciamento se faz imprescindível para que a mediação tecnológica entre as instituições e os estudantes ocorra da melhor forma possível, além de garantir segurança nas atividades letivas. Esse é o resultado de um esforço conjunto para o bem de toda a comunidade acadêmica – disse o secretário Leonardo Rodrigues.

    Últimas