• Os pilares da família

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  • 15/04/2016 12:00

    Toda estrutura familiar é como uma ponte sustentada por pilares. Estes pilares são os pais, que mantêm firmes e fortes à medida em que cuidam e investem reciprocamente em sua relação. Pilares firmes garantem e preservam um clima de LAR, em que os envolvidos podem interagir, desenvolvendo uma experiência gratificante e gostosa.

    O bom relacionamento do casal é de fundamental importância na orientação dos filhos, porque os filhos um dia serão a cópia dos pais no sentido de viverem o exemplo recebido, tanto positivo quanto negativo.

    Assim, antes de falarmos de família, é preciso falar do relacionamento conjugal e da necessidade de investimento na relação conjugal. 

    Nós sabemos que a natureza sujeita tudo e todos às leis do desgaste, do envelhecimento e do enfraquecimento. Tudo, inclusive a relação conjugal, sofre este natural processo de desgaste. O que podemos e devemos fazer é nos empenhar ao máximo para retardar este processo, tentando também dar um novo rumo. Como para tudo na atualidade existem estudos e métodos, também no relacionamento familiar e conjugal existem métodos e estudos que auxiliam a diminuir o desgaste do matrimônio. 

    Há a história de um homem que foi procurar um conselheiro matrimonial para falar que iria se separar da sua mulher:

    – Depois de 40 anos de casamento, vou me separar, o amor acabou, o encantamento sumiu, não amo mais a minha mulher. Não tem mais o que fazer, acabou. 

    – Tem, sim – disse o conselheiro. – Ame a sua mulher!

    – Mas eu acabei de dizer que não amo mais a minha mulher. Não tem mais o que fazer!

    – Tem, sim. Ame a sua mulher! – repetiu o conselheiro.

    – O senhor deve ser surdo ou está de gozação comigo! Já disse que não amo mais minha mulhe, acabou e pronto! – esbravejou o homem.

    – Eu ouvi muito bem o que o senhor disse. Mas o senhor ainda não se deu conta de algo fundamental: amar é um verbo. Pressupõe e exige atitudes. O que o senhor tem feito ou faz para amar a sua mulher?

    Sim, amar é ATITUDE. De fazer bem ao outro, de gestos de carinho, de amor, de uma palavra de elogio, de um agrado – sem esperar recompensa. 

    Para isso, é preciso que o casal se conheça. Cada cônjuge deve conhecer a família do seu marido, da sua esposa, pois assim poderá entender o seu jeito de ser, poderá entender porque ele reage ou age de tal forma, podendo lidar melhor com isso. Assim, também é preciso conhecer o marido, a esposa para que se saiba do que ele ou ela gostam – como fazer um agrado se você não sabe do que seu cônjuge gosta? 

    E como conhecer meu marido, minha esposa? Pelo DIÁLOGO. 

    Conheci um casal onde o marido sempre servia a ela um pedaço de carne com gordura. O melhor pedaço de carne com gordura. Somente anos mais tarde ela disse ao marido que não gostava de carne com gordura. Era ele quem gostava e queria agradar a esposa dando a ela algo que ele achava delicioso! Para não desapontar o marido que lhe oferecia aquele pedaço de carne com tanta alegria, aceitava e nada dizia. Ela acabava comendo uma carne que não gostava e ele ficava sem aquele pedaço de carne que considerava delicioso.

    Assim, para um relacionamento duradouro e feliz, a primeira atitude é o diálogo – conversar para se conhecer melhor, ver afinidades, ver diferenças, para saber como agir com seu cônjuge de tal forma que você vá poder lhe fazer um agrado e ele realmente ficar feliz – para evitar atitudes que provoquem conflito. 

    O casal precisa ser, antes de tudo, AMIGO. A amizade é uma das facetas básicas do amor. Sem amizade, o amor não pode se desenvolver. E amigos conversam, amigos se divertem juntos, amigos riem juntos, amigos curtem a vida juntos. 

    Lembre-se sempre: AMAR É UM VERBO. AMOR É ATITUDE. 


    Conheça a Igreja Evangélica de Confissão Luterana em Petrópolis. 

    Avenida Ipiranga, 346.

    Cultos todos os domingos às 09:00h. Tel. 24.2242-1703.


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