• Organizadores da festa “Gangue do Malvo” afirmam que evento estava estruturado

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  • 24/08/2018 20:25

    Os organizadores do evento “Gangue do Malvo” se manifestaram na quinta-feira (23) sobre a festa que foi impedida de acontecer no último domingo, no Quarteirão Italiano, Quitandinha. De acordo com eles, o evento contaria com a participação de oito DJ’s de música eletrônica e funk, e por isso não pode ser classificado como baile funk, como foi descrito por vizinhos da casa onde ocorreria a festa. Os produtores afirmaram, ainda, que os jovens que permaneceram em via pública foram avisados sobre o cancelamento da festa e que a responsável pelo imóvel havia afirmado possuir as licenças necessárias para realizar esse tipo de evento. 

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    Já a empresária Andrea Hegudus, responsável do espaço conhecido como “Casa Império”, que tem vários anúncios nas redes sociais sobre a realização de eventos diversos, disse que não sabia da necessidade de tais licenças. “Tenho certificado de microempreendedor individual para exercer a atividade de fornecimento de alimentos para consumo domiciliar e não sabia que precisa das licenças solicitadas no dia da festa. De qualquer forma, só alugo a casa para eventos familiares e logo que vi a quantidade de jovens chegando, todos já com bebidas nas mãos, disse aos organizadores que não seria possível realizar a festa. Poucos minutos depois a polícia chegou”, afirmou.

    Ainda segundo ela, o acordo fechado com os organizadores tratava o evento como uma festa de aniversário, e não um evento de grandes proporções. “Arrendei o imóvel há um ano e não tenho relação com os eventos que eram feitos aqui antes disso. Já entrei em contato com o meu contador para que ele me ajude a regularizar a situação da casa”, disse. 

    Já os organizadores afirmam que Andrea sabia que se tratava de um evento de música. “Fechamos com ela o horário das 13h às 19h, com possibilidade de estender até as 22h. Já fui em ao menos dois eventos lá e o outro sócio já foi inclusive DJ em outra festa", explicou um dos responsáveis pelo evento, afirmando que tinha uma equipe de segurança composta por sete profissionais especializados, estrutura para realizar revista na porta e também detector de metais. Ainda na porta do evento seria realizada, segundo ele, a triagem para impedir a entrada de menores de idade. "De qualquer forma ninguém, além da equipe organizadora, chegou a entrar no evento e qualquer incidente que tenha ocorrido em via pública não é de nossa responsabilidade”, disse. 

    Até o fechamento da edição de ontem o Corpo de Bombeiros não havia se pronunciado sobre o evento. Já a Polícia Militar informou que os agentes não permitiram sequer que o evento fosse iniciado.


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