• Olimpíadas: 146 ambulâncias entram em operação no Rio de Janeiro

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 30/07/2016 09:33

    Os torcedores e competidores já têm a disposição, 146 ambulâncias cedidas pelo Ministério da Saúde para apoiar a assistência à saúde durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O investimento federal na compra, aparelhamento e custeio dos novos veículos é de R$ 73,2 milhões.

    “Os serviços para assistência à saúde durante os Jogos Olímpicos estão preparados. A infraestrutura, coordenada pelo Estado, Município e União, contará com reforço em todas as áreas. As ambulâncias estarão disponíveis nos locais das competições para dar suporte aos atletas e turistas. Os profissionais prestarão atendimento de qualidade quando houver necessidade”, destacou o ministro Ricardo Barros durante a cerimônia no Rio de Janeiro.

    As unidades foram equipadas com oxímetro de pulso, ventilador artificial eletrônico, cardioversor de transporte adulto e pediátrico, entre outros equipamentos, e serão utilizadas para atender as principais demandas de saúde nos locais de Jogos. Para compor o serviço, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro contratou 1,5 mil profissionais entre condutores e equipes (médicos e enfermeiros). Após as Olimpíadas, os veículos serão distribuídos entre o estado do Rio de Janeiro e outras cidades do país para renovação da frota do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192).

    “As ambulâncias serão de grande serventia para o nosso país. Ao final dos Jogos, parte dessa frota vai permanecer nos municípios do estado, fazendo parte de um grande legado olímpico para a população do Rio de Janeiro”, ressaltou o secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Antônio Teixeira.

    A Rio 2016 prestará serviços médicos dentro do perímetro de segurança e oferecerá atendimento externo particular a atletas e delegações. Os demais espectadores que precisem de remoção dos locais de competição serão atendidos no SUS, na rede de assistência organizada pelo município. As remoções são feitas por meio da central de regulação do município e do estado, que utilizará as ambulâncias cedidas pelo Ministério da Saúde.

    A expectativa é que mais 90% dos atendimentos nas áreas de competição sejam resolvidos no próprio local. Fora das arenas, segue-se o atendimento usual pelos componentes do SUS (UBS, UPA e hospitais). Para casos de emergência com múltiplas vítimas, foram disponibilizados 235 leitos de retaguarda só no município do Rio de Janeiro. Do total, são 135 federais, 50 municipais e 50 estaduais.

    MONITORAMENTO – Durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos,no Rio de Janeiro, o Centro Integrado de Operações Conjuntas (CIOCS), irá monitorar as situações de risco, a demanda por atendimento, a vigilância epidemiológica e sanitária, além de coordenar respostas diante de emergências em saúde pública. O centro funciona direto do Centro de Operações Rio (COR). As demais cidades que receberão os jogos (Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Manaus) adotarão o mesmo modelo de monitoramento, que é utilizado desde 2011 no país e já foi ativado em eventos como a Copa do Mundo e Jornada Mundial da Juventude.

    Durante a Copa, por exemplo, foi possível verificar que apenas 0,2% dos participantes necessitaram de algum tipo de atendimento de saúde fora das arenas. A estimativa internacional é que entre 1% e 2% do público em eventos de massa necessite de algum cuidado médico e apenas 0,2% a 0,5% tenha necessidade de transferência para serviços de maior complexidade. Com isso, durante todo o período dos jogos é possível calcular cerca de 20 mil atendimentos e 700 remoções. 

    REFORÇO – A Força Nacional do SUS estará com equipes de prontidão (médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem) no Hospital Geral do Exército, no Rio de Janeiro, para emergências em saúde, com capacidade para montar três tendas para atendimento, além de sete leitos de UTI.

    Além da contratação de 2,5 mil profissionais de saúde temporários e de 3,5 mil agentes de endemia externos, para inspecionar e eliminar focos da dengue, o Ministério da Saúde realizou uma série de capacitações e compra de equipamentos médicos. Também foram investidos R$ 320 mil para compra de equipamentos de proteção individual (EPI), R$ 2,5 milhões para compra de antídotos para emergência com materiais químicos, biológicos, radiológicos e nucleares (QBRN). Além disso, 1,7 profissionais foram capacitados para emergências em QBRN, sendo 377 na cidade do Rio de Janeiro.

    GUARDIÕES DA SAÚDE – O Ministério da Saúde também disponibiliza para a população o aplicativo Guardiões da Saúde. A ferramenta de vigilância participativa ajuda no monitoramento da saúde pública, uma vez que será possível mapear a ocorrência de sintomas similares relatados em determinadas localidades. Desde março deste ano, o aplicativo já recebeu mais quatro mil declarações de situação de saúde pela população.

    Ao informar a condição de saúde, o cidadão é orientado a procurar um serviço de saúde caso marque estar com algum sintoma de doença. A ferramenta permite verificar a UPA mais próxima por meio de GPS, além de identificar farmácias próximas. O aplicativo pode ser para download, gratuitamente, nas lojas virtuais Play Store e Apple Store e também pode ser acessada pela web.

    A versão para os Jogos Olímpicos conta com um visual novo, além de um Quiz com curiosidades sobre diversos temas da área da saúde. A cada resposta correta, o cidadão avança na corrida e pode conhecer mais sobre modalidades esportivas. Além do português, o aplicativo está disponível nos idiomas oficiais da ONU: francês, inglês, espanhol, japonês, russo e árabe.

    Outra ação é a disponibilização do novo portal Saúde do Viajante (www.saude.gov.br/viajante) com orientações para os brasileiros e turistas sobre os cuidados e a prevenção à saúde.

    Últimas