• Oficina sobre smartphones mostra que tecnologia é coisa para a terceira idade, sim!

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  • 22/01/2020 16:26

    Mandar uma mensagem ou baixar um aplicativo é uma atividade simples para a maioria das pessoas que usa smartphones hoje em dia. Mas, mesmo com a terceira idade cada vez mais conectada, ações simples como essas podem se transformar em obstáculos. E foi pensando nisso que a aposentada Djanira de Oliveira Viveiros decidiu criar um projeto para que os idosos tenham mais acesso às informações sobre o uso das tecnologias móveis. Através de uma parceria com a Secretaria de Desenvolvimento e o Instituto Municipal de Cultura e Esportes (IMCE), o projeto vai oferecer uma oficina gratuita, todas as quartas-feiras, das 9h às 12h, no Centro de Cultura Raul de Leoni.

    O projeto foi chamado de “Quem meus avós beija minha boca adoça” e as aulas começam já na próxima quarta, 29 de janeiro. As inscrições podem ser feitas no próprio dia, por qualquer pessoa. Para as aulas, dois estagiários do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Desenvolvimento vão auxiliar os idosos participantes. Mas o projeto também está em busca de voluntários que possam agregar ainda mais as aulas com mais informações.

    “É um projeto que não só traz orientação pras pessoas da terceira idade no uso dessa importante ferramenta nos dias de hoje, que são os smartphones, como também traz uma opção de atividade, de convívio. Atividades como essa ajudam a levantar a autoestima dos idosos”, frisa o diretor-presidente do IMCE, Marcelo Florencio.

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    Para as oficinas, os idosos precisam levar apenas os seus celulares. Além da dificuldade com aplicativos de mensagem, as aulas deverão tirar dúvidas sobre o uso de outras ferramentas que podem ser de grande utilidade para a Terceira Idade, como aplicativos de transporte urbano ou operações bancárias.

    Para Djanira, criadora do projeto, a ideia surgiu de sua própria experiência. “Eu percebi a minha própria dificuldade. E muitas vezes, os filhos ou netos, não têm tempo de ensinar pros idosos e eles ficam sem apoio em casa. Tenho certeza de que o interesse vai ser grande”, explica ela.

    “Temos trabalhado muito com o conceito de cidade inteligente e inserir o público da Terceira Idade nisso é muito importante. No futuro, podemos pensar até em replicar essa ideia também para as comunidades, nos Centros de Inclusão Digital”, completa Leonardo Sindorf, assessor técnico (Coordenador dos Cids) da Secretaria de Desenvolvimento. 

     

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