• Ocupação: moradores mais próximos reclamam de barulho à noite

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  • 20/05/2016 18:40

    O Centro Integrado de Educação Pública – CIEP – Cecília Meireles, que fica no Prado, em Corrêas, está ocupado por estudantes há uma semana. As reivindicações dos jovens são melhorias na parte estrutural do prédio, que eles alegam estar degradada, e o livre acesso a uma parte do terreno da escola, que está constantemente fechado. Mas, o que era para ser visto positivamente está incomodando os moradores da vizinhança. Isso porque, segundo eles, grupos de jovens estão fazendo barulho durante as madrugadas.

    Moradores do Condomínio Residencial Bernardo Proença (BNH-Corrêas) se queixam de perder noites de sono com a ocupação. “Eu sei que tudo isso é por um bem em comum. Mas eu só queria que eles se policiassem para não ficar feio. Não estou condenando a ocupação, muito pelo contrário, toda manifestação é válida, ainda mais com essa situação na qual o estado de encontra. Mas o que não pode acontecer é ter bagunça dentro da escola à noite, sem ordem, e depredação” disse Alceir José de Souza, aposentado.

    A Tribuna esteve no local na manhã de ontem, e encontrou todas as luzes de salas de aula e refletores da quadra acesos. Ninguém estava do lado de fora da unidade. Os alunos que ocupam o Cecília Meireles utilizando a 'hastag' “Ocupa Cecília” defendem também a abertura dos laboratórios de informática e ciências, a criação de uma sala de convivência, autorização para o uso do vestiário e limpeza regular do mesmo, além da melhoria das salas de aula e reforma do campo de futebol. Na semana passada, as cerca de 30 pessoas que ocupavam o prédio impediram a entrada da imprensa no local.

    A Tribuna questionou a Secretaria de Estado de Educação – Seeduc-RJ – sobre a situação, mas até o fechamento dessa reportagem não obteve uma resposta.


    Greve continua


    Os professores da rede estadual de ensino, que estão em greve desde o dia 2 de março, decidiram em assembleia continuar com a paralisação que já dura 78 dias. Eles mantiveram a greve porque não tiveram algumas das reivindicações básicas atendidas.

    De acordo com a coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino (Sepe), Marta Moraes, o governo não atendeu algumas pautas prioritárias da classe, como um calendário unificado de pagamento dos profissionais de educação da ativa e aposentados no segundo dia útil do mês. Com a crise econômica do estado, o governo decidiu passar o calendário de pagamento dos servidores para o décimo dia útil de cada mês.






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