• Obras da CEG deixaram problemas em Itaipava

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  • 07/10/2016 09:30

    Moradores e comerciantes de Itaipava estão sofrendo as consequências das obras da Companhia Estadual de Gás (CEG), que acontecem desde o ano passado na região. 

    Além dos buracos no asfalto, que não foi recapeado corretamente, e da falta de manutenção pós-obra, muitos trechos da Estrada União e Indústria, assim como suas margens, passaram a apresentar problemas com falta de escoamento das águas pluviais depois da obra. 

    Na loja de artesanato “Entre outras coisas”, que fica na reta de Itaipava, o proprietário, Francisco Ponti, teve que fechar as portas nos últimos dias, porque a água invadiu grande parte do seu estabelecimento. “Quando cheguei aqui ontem para entrar, fiquei mais de 15 minutos tentando passar pelo portão sem ter que mergulhar as pernas na água. Estava tudo inundado. Meia pista da União Indústria e mais toda a entrada da minha loja. Como se já não bastasse o enorme bolsão, dezenas de carros e ônibus que passavam por minuto jogam toda a água lá dentro da loja”, contou.

    O problema parece comum, mas vem tomando grandes proporções ao longo do tempo. O depósito da loja, que concentra toda a parte de MDF, material que não pode ter contato direto com a água, apresenta várias infiltrações pela parede e pelas janelas devido aos jatos d'água lançados quando veículos passam pelo bolsão. 

    Nas paredes da loja a cena é a mesma: água, lama e lodo por toda a parte. Os clientes também reclamam. “Hoje mesmo, mais cedo, duas senhoras estiveram aqui para comprar e saíram encharcadas, com as pernas molhadas, porque um ônibus passou pela rua e jogou água dentro da loja toda. É um horror”, disse Francisco.

    O problema com o bolsão d'água passou a afetar a loja desde agosto do ano passado, quando as obras tiveram início no local. “Eles vieram com essa obra, sabemos que é para beneficiar, por isso nós ficamos até quietos quando estava acontecendo. Mas depois que a obra já passou por aqui esses problemas continuaram? Isso não pode acontecer de jeito nenhum. Eu não posso ficar com essa piscina enorme aqui na frente, com carros, ônibus, caminhões e carretas dando um banho na minha loja e em quem passa pela rua o dia inteiro sem fazer nada. É um absurdo. Eu quero uma solução!”, completou o proprietário.

    As obras de implantação da rede subterrânea de gás natural de Itaipava acontecem desde 2015. A Tribuna tentou contato com a empresa responsável, mas até o fechamento desta edição não obteve uma resposta. 


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