• O Túnel Extravasor é um descaso com a segurança e com a própria cidade

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  • 06/01/2020 09:00

    História ruim 1

    A história do Túnel Extravasor do Rio Palatinato, que os petropolitanos preferimos chamar de Túnel do Quissamã, é, desde o começo, um modelo de descaso com a segurança e com a própria cidade. A construção do equipamento começou em meados da década de 1950 e concluída por volta de 1972. A obra, de responsabilidade do governo, foi paralisada várias vezes, como ocorre hoje com o túnel que a Concer tenta construir na BR-040 – o mesmo que provocou a cratera que quase engoliu um bairro e a pista da rodovia.

     

    Sem manutenção, até mesmo a boca do Túnel do Quissamã esteve comprometida. Emergencialmente, a Prefeitura recuperou algumas das peças de concreto. Há quem tema que o aspecto externo se reproduza e represente perigo no interior do equipamento.

    História ruim 2

    A inauguração foi festejada e, nos verões seguintes, o trecho da Rua do Imperador, entre o obelisco e a Praça da Inconfidência não registrou inundações. O excesso de água descia pelo túnel e não se chocava mais com o Rio Quitandinha. Quando isso acontecia, a principal via da cidade, que ainda se chamava Rua 15 de Novembro, sofreu inundações históricas. Há quem fale em mais de 1,5 metro de água sobre as pistas, invadindo lojas.

    História ruim 3

    Os problemas começaram quando, por falta de fiscalização da Prefeitura e da antiga Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla), a área do túnel foi sendo invadida e sua estrutura de concreto utilizada como base para a construção de imóveis. Em seguida, as autoridades não apenas fecharam os olhos, como ocorria com a ocupação, mas atuaram de forma imperdoável: construíram uma via urbana sobre o túnel, incluíram-no no itinerário de linhas de ônibus e autorizaram o tráfego de automóveis e caminhões.

    Atendimento solidário

    O Atendimento Solidário de ThetaHealing do Quero Vida Plena comemora 2 anos de atuação em Petrópolis. A iniciativa acontece toda quarta-feira, na Vila Monsores, na Rua Sete de Abril. Para ser atendida, a pessoa deve pegar uma senha a partir das 19h e, às 19h30, são iniciados os atendimentos. É cobrado apenas o valor simbólico de R$ 35. O atendimento é individual e a pessoa pode levar qualquer questão que gostaria de melhorar em sua vida. Temas relacionados à saúde, problemas financeiros, amorosos e familiares são alguns exemplos que podem ser solucionados com a técnica.

    Marcelle Sampaio e Micheline Torres, do Quero Vida Plena, durante o Atendimento Solidário de ThetaHealing.

    Skate

    A chuva criou problemas para o Parque de Itaipava, mas nada que iniba a utilização da nova pista de skate, inaugurada no fim do ano. O espaço já está aberto e em boas condições.

    Natal Imperial

    A chuva forte também não desanimou o Natal Imperial. Na sexta-feira à noite, já havia movimento de petropolitanos e visitantes nas áreas principais da festa. A programação prevê eventos até o dia 12 de janeiro. As barracas de comidas típicas japonesa, italiana, alemã e portuguesa estão funcionando normalmente.

    Presépios

    Os presépios montados na Catedral São Pedro de Alcântara e na Igreja do Sagrado Coração de Jesus estarão abertos à visitação, hoje.

    Limpeza

    A Comdep foi rápida e eficiente na limpeza das principais ruas do Centro Histórico. Equipes da empresa municipal trabalharam durante toda a madrugada de sexta-feira e amanhã de ontem. Também agiram com presteza o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil municipal. A empresa de coleta de lixo é que não ajuda. A quantidade de lixo trazida dos bairros altos pela enxurrada é resultado direto da má qualidade do serviço.

    Problemas em Corrêas

    Entre os problemas urgentes que os moradores de Corrêas gostariam de ver resolvidos com muita urgência estão o da ponte de entrada na localidade, que retém detritos, represa a água e ajuda a provocar inundações. Outro problema é o ângulo com que as águas do Rio Bonfim deságuam no Piabanha. Um represa o outro e o resultado são mais inundações.

     

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