• Novos horários da Farmácia Popular geram protestos

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  • 03/06/2017 13:10

    A farmácia popular do Centro está funcionando desde ontem (2) em novo horário e não abre mais aos sábados. A unidade agora abre de 8h ao meio dia e depois de 13h as 17h. Quem procurou a unidade foi pego de surpresa e reclamou do novo funcionamento.

    "Aproveitei o horário de almoço para comprar o medicamento e encontrei a farmácia fechada. Outras pessoas também não conseguiram comprar os remédios. Estamos preocupados, porque se estão limitando o horário não sabemos por quanto tempo ela ficará aberta", lamentou o ambulante Claudio Laércio.

    Na quarta-feira (31), em visita a Tribuna o prefeito Bernardo Rossi anunciou que estava assumindo as duas unidades da farmácia popular no Centro e em Corrêas, após o fim dos repasses do Ministério da Saúde (MS) para o custeio. No dia, ele disse que haveria redimensionamento no atendimento e que dos sete funcionários de cada unidade, apenas cinco continuariam trabalhando. 

    Ainda de acordo com o prefeito, a unidade continuaria funcionando com recursos próprios para o seu custeio (pagamento de luz, água, aluguel e salários) e até que a Fiocruz mantivesse a distribuição dos medicamentos. 

    O cancelamento de envio de recursos foi anunciado pelo Ministério da Saúde em abril. Na época o MS informou que os recursos passariam a partir de maio a serem destinados a compra dos medicamentos do Componente Básico de Assistência Farmacêutica. A medida vinha sendo discutido desde o ano passado, mas no fim de março foi aprovada pela Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que reúne representantes de estados, municípios e governo federal. Segundo o Ministério da Saúde, os estados e municípios teriam autonomia para manter as unidades abertas, mas teriam que bancar o seu custeio.

    As duas farmácias populares existem há mais de 10 anos em Petrópolis. As duas atendem em torno de 300 pessoas por dia, distribuindo mais de 20 mil comprimidos. Cada unidade oferece cerca de 122 medicamentos a preços populares – até 90% menor do que o valor de mercado. Além disso, medicamentos para hipertensão e diabetes são distribuídos gratuitamente.

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