• Novo depoimento à CPI confirma que PMP alugou suas próprias barracas

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 04/04/2019 09:00

    Para os vereadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), está ficando cada vez mais claro que as barracas da prefeitura foram utilizadas no Natal Imperial, descumprindo o contrato realizado com a empresa VACC Indústria, Comércio e Serviços, que era para confecção das barracas. Na tarde dessa terça-feira (2), a CPI ouviu a senhora Mônica de Abreu Stumpf, representante da empresa contratada pela VACC para reformar, confeccionar, montar e desmontar os equipamentos usados em Petrópolis e no natal de Maricá.

    Durante sua fala, Mônica de Abreu Stumpf confirmou que usou material da prefeitura por orientação da empresa VACC, afirmando que as barracas usadas no natal de Maricá foram todas confeccionadas. Ela chegou a dizer aos vereadores que foram passadas informações erradas para a imprensa e, deixando de responder à pergunta do presidente da CPI, vereador Leandro Azevedo (PSD), sobre o valor do contrato, frisou que ele já tinha essa informação. Esta posição deixou o vereador irritado, afirmando que estão tentando desqualificar a CPI. 

    Mônica de Abreu Stumpf disse que recebeu apenas uma parte do valor cobrado, pois a VACC ainda não recebeu todo o pagamento da prefeitura. A relatora da CPI, vereadora Gilda Beatriz (MDB), chegou a pedir a Mônica de Abreu Stumpf que respondesse apenas o que lhe era perguntado, deixando claro que os vereadores é que fazem as perguntas. Ela tomou essa atitude após ter sido questionada por Mônica depois de fazer uma pergunta.

    Para a vereadora, o depoimento de Mônica de Abreu Stumpf foi muito vago. “Ela não sabia responder às perguntas, nem mesmo em questionamentos simples, como quantas barracas sua empresa recuperou para a VAAC”, afirmou a relatora. Na sua opinião, “ela cometeu uma omissão. Enquanto perguntávamos quanto ao estado das barracas, guardadas desde o fim da Bauernfest, ela dizia ser ruim. Depois eu coloquei pra ela, que segundo o contrato que a empresa dela assinou com a prefeitura para o Serra Serata, as barracas teriam sido guardadas em bom estado e ela concordou. No entanto, três meses depois, as mesmas barracas precisaram de reforma. Nesse ponto, para mim, ela foi contraditória”, afirmou a relatora da CPI.

    Últimas