• Willian Lima é bronze em Tashkent e judô do Brasil desencanta nos Grand Slams em 2024

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  • 01/mar 11:34
    Por Estadão

    Cabeça de chave número 1 na categoria até 66kg, o brasileiro Willian Ferreira fez bonito no Grand Slam de Tashkent, no Usbequistão, superando o local Sardor Nurillaev na decisão do bronze e acabando com o jejum verde e amarelo de medalhas na temporada – não ganhou nada na França e no Azerbaijão. Depois do sétimo lugar em Paris e do quinto em Baku, um dos principais judocas do País na atualidade voltou ao pódio com campanha de quatro vitórias e somente uma derrota.

    Willian começou sua campanha vencendo o colombiano Juan Hernandez, a quem já havia superado pelo bronze no Pan de Lima em 2022. Na segunda luta, o brasileiro passou pelo marroquino Abdelrramane Boushita e se garantiu nas semifinais ao superar Murad Chopanov, da Rússia. Após ser derrotado por Baruch Shmailov, não decepcionou na luta pelo bronze.

    A decisão da medalha estava no golden score e Sardor Nurillaev acabou errando na entrada, o que facilitou o contragolpe do brasileiro e o waza-ari do bronze para muita festa do judoca do Pinheiros.

    Willian Lima já havia feito bonito nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no fim de 2023, também garantindo uma medalha de bronze, e é uma das principais apostas do País para subir ao pódio em Paris-2024.

    Tashkent está no calendário do judô pelo quarto ano seguido apenas, com sua terceira edição de Grand Slam. E em todas os atletas brasileiros subiram no pódio. Em 2021, Beatriz Souza levou a prata na categoria acima de 78kg, enquanto no ano seguinte a cidade hospedou o Mundial. Em 2023, no retorno do Grand Slam no Usbequistão, Giovani Ferreira levou o bronze até 90kg.

    NÃO DEU

    Nome de peso do Brasil em Tashkent, Rafael Silva parou logo na primeira rodada dos 57kg, ao levar um waza-ari da polonesa Arleta Podolak confirmado somente após a análise de vídeo. Já Natasha Ferreira passou por Yi-Chun Shen, de Taipei, por waza-ari, mas caiu no segundo combate, diante de Tugce Beder, da Turquia, por acúmulo de punições.

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