• Vocação, Pró-Vocação e Provocação

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  • 06/maio 08:00
    Por Fernando Costa

    Desde criança eu ouvia de meus pais, avós, catequistas, professoras, sacerdotes principalmente o pároco do tempo de infância, Padre Ferdinando Osimani, depois os Freis Jorge e Estevão e demais religiosos a palavra “vocação,” ao sacerdócio. Ela também, estende-se à escolha da categoria profissional ou aos pendores artístico-literários.

    Ensinaram-me que Vocação é um termo derivado do verbo no latim “vocare” que significa “chamar”.

    É um condão e habilidade ou tendência a conduzir a pessoa ao exercício de uma carreira ou profissão.

    No âmbito religioso a vocação é um chamado de Deus a louvar e servir a Ele e ao próximo.

    É estar disponível.

    Separar as coisas que são do mundo e as que não são do agrado do Criador.

    Esses são cristãos na dedicação de sua vida ao Uno e Trino e, aos irmãos.

    É encontrar no Divino segurança e realização pessoal.

    Essa é a verdadeira alegria.

    Deixam tudo e se colocam inteiramente ao serviço da humanidade.

    Por diversas vezes SS os Papas nos conclamam a sermos santos com ênfase a João Paulo II e Francisco em suas exortações apostólicas “Ser santo é uma vocação para todos”, “Não tenhamos medo de ser santos”, “Sede santos porque Eu Sou Santo”…

    Venero os santos. Pessoas ornadas em raras virtudes e milagres, desprendidos da fraqueza humana.

    A SS Trindade, Jesus, Nossa Senhora, meu padrinho Santo Antônio, Santa Terezinha, São José, São Sebastião, São Francisco, Anjos, Querubins, Serafins e demais eleitos do cânon celestial são lembrados com ternura por aquela criança que depois conheceu Santo Expedito, São Pedro e São Paulo, São Jorge, Santa Madre Tereza de Calcutá, Santa Tereza D’Ávila, São João Paulo II, São Benedito, Santos Agostinho, Inácio, Rita, Santa Dulce dos Pobres, Santo Carlo Acutis beatificado em 10 de outubro de 2020, na Basílica de São Francisco de Assis, Itália, por Agostino Cardeal Vallini, cuja canonização está marcada  para 27 de abril de 2025, durante o Jubileu dos Adolescentes no Vaticano. A cerimônia ocorrerá na Praça São Pedro e coincidirá com a celebração do Domingo da Misericórdia.

    A beleza física a eles retratada revela o interior puro e sem máculas, o olhar seráfico, beatífico, por isso aureolado.

    É perfeitamente possível à santificação seja um operário ou aquele com graduação e doutorado ao cumprir com honestidade e competência a tarefa que lhe for confiada.

    Um leigo consagrado na alegria da doação ou quem esteja casado, por que não?

    Seja santo o marido que cuida da esposa, a esposa aos cuidados do marido e dos filhos.

    Os pais de família, avô, avó ao seguir os passos celestes.

    Autoridade Pública se santifica ao cumprir sua tarefa em prol do bem comum e ao renunciar os interesses pessoais. 

    Neste mesmo fio condutor a vocação profissional é formada por um conjunto de aptidões naturais.

    A pessoa se direciona a escolha de uma profissão específica com a qual se identifica.

    Ela estimula as pessoas à prática de atividades que estão adequadas aos seus anseios a trilhar determinada carreira. 

    Quando se fala em “pró-vocação” é porque se quer enfatizar que se trata  “em favor de uma vocação,” em prol de uma carreira…

    As aulas versavam também sobre as conjunções, advérbios, orações coordenadas, subordinadas sindéticas e assindéticas…

    À época me ensinaram que “Pro” é um advérbio.  

    É na língua portuguesa a contração da preposição “para” e do artigo definido masculino “o”.

    Significa a favor, em defesa.

    É um substantivo masculino, aspecto favorável de algo, conveniência ou vantagem. 

    E “provocação”, o que significa?

    Etimologicamente é um substantivo feminino.

    Através de palavras ou atos alguém força a uma discussão, desavença, briga e etc.

    O vitupério é, também, a fala ou atitude desrespeitosa, afronta, insulta e ofende. 

    É induzir a que se pratique algum ato desonroso. Ela se traduz em palavras que incitam à briga e entreveros. 

    Em geral, aquele que provoca é arrogante, irreverente, petulante e atrevido.

    Há diversas formas de provocar, algumas sutis, um traje por exemplo pode causar alegria, inveja ou devaneios, cujos sonhos e fantasias nem sempre resultam em felicidade.

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