• Viva a Mãe de Deus e Nossa!

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  • 13/10/2021 15:36
    Por Fernando Costa

    Em 2017 comemoramos os 300 anos do aparecimento da Imagem de Nossa Senhora da Conceição nas águas do Brasil (hoje 304 anos) mais precisamente no Rio Paraíba do Sul. Sua história é bela e emocionante. Além de ter sido acolhida pela rede faltando à cabeça um prodígio fez com que os três pescadores jogassem a rede e pronto, a imagem estava completa. Era tosca sem os contornos imaginários de perfeição e leveza. Apenas 36 centímetros! Ali ela realizara o primeiro milagre: se até então não havia pescado um só peixe, daquele momento em diante foram tantos nos fazendo lembrar a barca de Pedro. No Rio de Janeiro não havia o Cristo Redentor uma das maravilhas do Mundo, nem se falava no futebol e nada de carnaval. A imagem negra seja pela água escurecida na lama serviu de sinal a nos acenar pela igualdade entre o sofrido povo escravizado predominava no País. Os pescadores, familiares e vizinhos às escondidas iniciaram as ladainhas e procissões já que havia certa resistência em não permitir a devoção. Aparecida a cada momento dava um sinal de sua intercessão à misericórdia Divina, ora curando a visão da menina, acendendo as velas, quebrando os grilhões do pobre escravo, a recuperação da saúde do corpo, alma e restabelecendo a paz a tantos que a ela acorriam. A messe continua hoje a pedir a intercessão da doce Mãe ao Filho Jesus Cristo. Aos poucos a Imagem foi construindo a identidade do povo brasileiro e o Caminho Real, Guaratinguetá, São Paulo e região foi conquistando o prestígio que tomou conta do Brasil e do mundo. E os romeiros foram chegando, a pequena igrejinha se transformou em construção mais arrojada e hoje a Basílica Nacional, depois do Vaticano, é a maior do mundo. Assim nasceu a Cidade de Aparecida, o Arcebispado e o magnífico Santuário. É uma beleza estar em Aparecida e testemunhar a fé. Milhares de ônibus, automóveis, gente a pé, bicicleta ou na boleia dos caminhões. Quem pode se hospedam em hotéis, outros em barracas. Verdade é que emociona. A sala dos milagres guarda todas as partes do corpo humano representado em imagem de cera, vestidos de noiva, bolas de futebol e as mais diversas manifestações de gratidão à mãe de Deus e nossa. As filas intermináveis ao nicho onde se contempla a pequena imagem que recebeu do devotos o manto de rainha e a coroa que se contrasta com a simplicidade da Mãe. Ela recebeu a Rosa de Ouro do Sumo Pontífice e a Coroa de Ouro da Princesa Isabel. Com alegria e regularidade temos ido rezar na Casa da mãe, mas, em 2012 vivemos raro momento. Acompanhamos Renato e Célio em orações e Ação de Graças. E lá, mesmo ciente que seria difícil participar da procissão não desanimei e fiz os contatos. Eram dezenas de fiéis e diversos eram os motivos que os levavam ao templo. Uns celebravam as bodas de diamantes, ouro, prata, Congregações Religiosas nacionais e internacionais, enfim, incontáveis motivos a agradecer. Ainda assim não desanimei. Pedi mais essa graça foi quando o responsável pela procissão de entrada me disse que eu aguardasse próximo à escada onde se instalaria o coral que ele me chamaria. E a Basílica superlotada e por mais estivesse tomado de esperança achei difícil me localizar àquela altura. Eram cerca de 100.000 fiéis no interior e exterior da nave. No entanto, para minha surpresa avistei a procissão formada e ele foi ao meu encontro a me chamar. Conduzimos Renato e Célio ao lado da Sagrada Imagem e rumamos ao altar e convidados para ficar ali durante toda a Eucaristia. Haja emoção dos filhos ao receber o abraço e o amor da Mãe Aparecida tão pequena e frágil, qual Hóstia Consagrada, simboliza o Brasil e o belo amor. Obrigado Mãe Aparecida.

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